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Vem ver! Cineasta Virna Smith indica filmes e conta sua história

A brasiliense, diretora, produtora e atriz revela de onde surgiu a paixão pela sétima arte e indica os filmes que marcaram sua vida

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Brasília (DF), 30/08/2017 A cineasta Virna da dicas de cinema Local: Cine Brasilia | Asa SulFoto: Felipe Menezes/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 30/08/2017 A cineasta Virna da dicas de cinema Local: Cine Brasilia | Asa SulFoto: Felipe Menezes/Metrópoles - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Cineasta e produtora audiovisual, Virna Smith já atuou como atriz, apresentadora e até cantora lírica. Formada em Psicologia Clínica e Comunicação Social com especialização em Cinema e Mídias Digitais, ela coleciona musicais, espetáculos, curtas-metragens e programas de televisão em seu vasto currículo.

Cinéfila assumida, Virna teve o primeiro contato com a sétima arte pela televisão na “Sessão da Tarde”, brinca ao citar o programa da TV Globo. Ainda sem completar oito anos de idade, a cineasta foi a primeira vez ao cinema. “Levaram-me para ver o filme ‘Gandhi’ no Cine Brasília. Naquele dia, o mundo se abriu para mim. Foi amor à primeira vista”, relembra.

De lá pra cá, a paixão virou amor. Virna teve seu primeiro longa-metragem filmado em 2012 e reproduzido em 12 capitais. No currículo, já assinou mais de 12 produções próprias e atuou em outras 25 como colaboradora. Entre eles, dois longas, vários curtas e uma série para a televisão da companhia aérea Azul.

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Virna Smith assistiu o primeiro filme na telona no Cina Brasília

 

O documentário “Operários da Bola” foi lançado em 2014 e ficou por dois meses em cartaz. O filme narra a história de operários que sonhavam em viver de jogar futebol. Entretanto, acabaram construído o estádio de futebol Mané Garrincha em Brasília. Durante as obras, 800 pessoas que trabalharam por lá organizaram um campeonato de futebol no local em construção. Os protagonistas são os próprios funcionários. “Os meus maiores craques”, conta.

Recentemente, Virna finalizou seu próximo curta-metragem “Encontro Marcado”. Por ela produzido e dirigido, será apresentado em festivais nacionais de cinema ainda este ano. A história conta o drama de uma mulher que nunca se preocupou com casamento ou em ter relacionamentos duradouros. De repente, percebe que o tempo passou para ela enquanto preferia por vivências efervescentes, passageiras. E ela decide que tem que casar diante do relógio biológico dela.

 

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Atualmente e com estreia para 2018, Virna está produzindo e dirigindo mais um longa. A aventura é uma animação, ambientada em Brasília e na Chapada dos Veadeiros, e voltado para o público infanto-juvenil. “Adultos e crianças vão se divertir juntos com meus incríveis amigos: Beto, Nina, Xiao Cheng e Titito. Uma turminha muito especial. Esta animação será o primeiro longa-metragem, de animação, realizado e produzido no Distrito Federal, desenvolvendo o mercado e capacitando profissionais locais para realizar este desafio”, comemora.  

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“Às vezes” foi o primeiro documentário de Virna, lançado no 42º Festival do Cinema Brasileiro em 2009 em Brasília

 

Acredito que a minha grande inspiração é poder estar sempre criando e buscando uma nova oportunidade para falar de algo que desconheço, mas que aprecio.

Virna Smith, cineasta e produtora audiovisual.

Como profissional de cinema e audiovisual, Virna gosta de histórias apresentadas de forma não-linear. Exemplo é o filme “As Horas”, com Meryl Streep, atriz preferida da cineasta. Como criadora, espelha-se em Clint Eastwood, seu diretor favorito.

 

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Virna Smith é diretora, produtora e atriz de cinema

 

Mercado
Diante de tantas produções independentes brasileiras que hoje se tem acesso, através do cinema, das TVs abertas e fechadas, pagas, Virna percebe o crescimento em número de produções, qualidade e em distribuição “porque estamos apenas começando a explorar uma infinidade de janelas de exibição, que estão à disposição do mercado e em busca de boas histórias/conteúdos bem produzidos”.

A cineasta acredita que o mercado está em pura ascensão, não apenas em termos de captação e investimentos, diante da agência reguladora que tem como atribuições o fomento, a regulação e a fiscalização do mercado do cinema e do audiovisual no Brasil – a Ancine.

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Virna Smith é otimista em relação ao futuro do cinema nacional

 

Salas da cidade
Além de seu nostálgico amor pelo Cine Brasília, Virna frequenta outras salas, conforme a programação, variando do Espaço Itaú de Cinema, no Casa Park, às salas do Liberty Mall, cuja programação exibe filmes de circuito independente. “São fantásticos. Na verdade, tudo depende do seu humor e do que quer ver no dia. Hoje, tem-se um cardápio variado de filmes e disponível para todos os gostos e públicos”.

“Eu gosto de assistir filmes em casa também, mas, um filme merece ser visto no escurinho do cinema, naquela tela gigante, com todos os efeitos visuais e sonoros concebidos e pensados para aquela obra. As salas de cinema levam o espectador para dentro da história! É mágico!”, garante a cineasta.

 

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Virna Smith considera assistir filme no cinema como um momento mágico

 

Metrópoles convidou Virna a listar seus filmes favoritos, indicados para quem quer se apaixonar pela Sétima Arte, tal como ela:

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E.T. - O Extraterrestre, 1982 - "O clássico de Steven Spielberg traz um garoto amigo de um ser de outro planeta. Isto é fantástico. Um show à parte com o vôo de bicicletas", conta Virna Smith.
<b>Trilogia O Poderoso Chefão</b>, 1972 - "De Francis Coppola, com roteiro, direção e elenco incríveis. Suspire com Marlon Brandon, Al Pacino, Diane Keaton. Você já conheceu algum Dom Corleone?!",brinca Virna
<b>Perfume de Mulher, de 1992: </b>Frank é um militar aposentado, cego e impossível de se conviver junto. Sua sobrinha contrata Charlie para cuidar dele no dia de Ação de Graças. Charlie aceita o trabalho para poder pagar por uma viagem de volta pra casa no Natal, porém eles não contavam com a ideia de Frank em passar o dia em Nova York.
O Silêncio dos Inocentes, 1991 - "A pressão emocional que Clarice (Jodie Foster) vivia e a habilidade de Hannibal (Anthony Hopkins) em desconcertá-la é fascinante. Admiração e ódio ao mesmo tempo", opina.
Pulp Fiction, 1994 -  "Tarantino sabe fazer um cinema só dele. A  forma despretensiosa com a qual ele busca agradar, me fascina", afirma a Virna.
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Cinema Paradiso, 1988 - "É um dos filmes que mais me comoveu. Até hoje, me deleito na história do menino Toto, na direção de Giuseppe Tornatore e na música composta pelo diretor e por Ennio Morricone", conta Virna Smith.

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E.T. - O Extraterrestre, 1982 - "O clássico de Steven Spielberg traz um garoto amigo de um ser de outro planeta. Isto é fantástico. Um show à parte com o vôo de bicicletas", conta Virna Smith.

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Trilogia O Poderoso Chefão, 1972 - "De Francis Coppola, com roteiro, direção e elenco incríveis. Suspire com Marlon Brandon, Al Pacino, Diane Keaton. Você já conheceu algum Dom Corleone?!",brinca Virna

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Perfume de Mulher, de 1992: Frank é um militar aposentado, cego e impossível de se conviver junto. Sua sobrinha contrata Charlie para cuidar dele no dia de Ação de Graças. Charlie aceita o trabalho para poder pagar por uma viagem de volta pra casa no Natal, porém eles não contavam com a ideia de Frank em passar o dia em Nova York.

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O Silêncio dos Inocentes, 1991 - "A pressão emocional que Clarice (Jodie Foster) vivia e a habilidade de Hannibal (Anthony Hopkins) em desconcertá-la é fascinante. Admiração e ódio ao mesmo tempo", opina.

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Pulp Fiction, 1994 - "Tarantino sabe fazer um cinema só dele. A forma despretensiosa com a qual ele busca agradar, me fascina", afirma a Virna.

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A Lista de Schindler, de 1993: o alemão Oskar Schindler viu na mão de obra judia uma solução barata e viável para lucrar com negócios durante a guerra. Com sua forte influência dentro do partido nazista, foi fácil conseguir as autorizações e abrir uma fábrica. O que poderia parecer uma atitude de um homem não muito bondoso, transformou-se em um dos maiores casos de amor à vida da História, pois este alemão abdicou de toda sua fortuna para salvar a vida de mais de mil judeus em plena luta contra o extermínio alemão.

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A Vida é Bela, 1998 - "Aquele pai e aquele menino me deixaram reféns da história. Estes momentos mágicos me apaixonam, momentos que só a sala de cinema produz", emociona-se Virna Smith.

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O Diabo Veste Prada, 2006 - "Minha atriz preferida Meryl Streep interpretando Miranda Priestly no mundo da moda, que eu tanto adoro, me instiga", afirma Virna.

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Chicago, 2002 - "Amo os musicais. Principalmente esse que traz os anos 1920. Temos Rob Marshall como diretor e coreógrafo juntos, o homem é um fera. Excelente trabalho de todos os envolvidos', conta Virna Smith

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As Horas, 2002 - "Estrelado por Meryl Streep, Julianne Moore e Nicole Kidman. A vida das três mulheres são entrelaçadas por um livro de Virginia Woolf. A trama é muito bem construída, um filme não linear". opina Virna.

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O Sexto Sentido, 1999 - "O diretor e roteirista M. Night Shyamalan cria uma história maravilhosa. O enredo nos leva para um caminho. Quando, de repente, nos deparamos com uma nova situação. Grande filme", opina Virna Smith

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Bicho de Sete Cabeças, 2000 - "Direção da Laís e preparação de elenco de Sérgio Pena. Não atores e atores vivendo a doença mental na íntegra. Cenas que levam às lágrimas", emociona-se Virna.

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O Náufrago, 2000 - "Tom Hanks nos traz um monólogo a céu aberto".

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Tudo Sobre Minha Mãe, 2000 - "Almodovar não poderia faltar. O filme mistura uma gama de sentimentos e emoções ao mostrar um drama familiar atípico', comenta Virna Smith

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21 Gramas, 2003 - "Filme não linear muito bem montado com grande elenco: Sean Penn, Naomi Watts, Benicio del Toro".

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Intocáveis, 2011 - "O filme leva o espectador à reflexão sobre a vida de forma leve e bem humorada. Grande elenco com François Cluzet e Omar Sy no clichê das belas amizades improváveis", finaliza Virna.

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No quesito filmes de ação, Virna sugere uma imersão nos filmes do espião britânico, James Bond, o famoso 007. “Além dele, ‘Django’, do Tarantino, ‘Gladiador’, ‘Blade Runner’ e ‘Até o Limite da Honra’ de Ridley Scott, protagonizado por Demi Moore. Outro filme de ação, porém contemplando o mundo dos super heróis, e com excelente trabalho da atriz Gal Gadot – ‘Mulher Maravilha’, de Patty Jenkins. Temos também ‘Sr. e Sra. Smith’ – é claro que eu vi e tenho que dizer, adorei!”, confessa ao rir.

Garante que o filme perfeitamente construído, para ela, segue sendo “Matrix”, de Andy e Lana Wachowski. “É o número 1 para mim. ‘Matrix’ simplesmente surpreendeu e surpreende até hoje. A trama bem elaborada, um super roteiro e grande produção. O conteúdo mistura ilusão e realidade, ação, sonhos, pesadelos e conexões entre cabos de um imenso sistema de computadores do futuro. É pelo menos muito atual! Ou será que ainda temos dúvida sobre esta realidade?”, instiga.

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Matrix é o filme de ação preferido de Virna Smith

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