Abrace celebra sexta edição de sua festa para debutantes

Assistir alguém é mais do que oferecer medicação, alimento ou moradia. Assistir é oferecer carinho e esperança. É permitir sonhar. E é isso que motiva a Abrace a realizar seu baile de debutantes para adolescentes assistidas pelo projeto social, celebrado nesse domingo (2/4).

Em sua sexta edição, o debut teve como cenário o espaço Contemporâneo House. Lá, as jovens puderam viver o sonho da festa de 15 anos com acesso a um ensaio fotográfico com beleza assinada pelo especialista Ricardo Maia.

Sob os atentos cuidados do cerimonialista Cristian de Britto, as aniversariantes desfilaram com seus vestidos assinados pelo estilista Fernando Peixoto. Valsaram com seus pais, amigos e acompanhantes e tiveram o “parabéns” cantado ao redor de bolos feitos por Maria Amélia, que retratou cada uma com uma boneca de açúcar. A presidente da Abrace, Ilda Peliz, ressaltou que “sem o apoio da instituição e parceiros, dificilmente as meninas realizariam esse sonho”.

 

Dentre as aniversariantes, estava Hellen Gomes, diagnosticada com anemia falciforme quando tinha apenas um ano de idade. Radiante, a mãe Cleuza não continha a emoção em ver a filha realizar o sonho de debutar. “Tive medo de perdê-la. Hoje, vejo minha filha ganhando uma festa de 15 anos, cheia de vida e tão feliz. É muita felicidade para mim e para ela”, contou.

Em meio aos preparativos da festa, Cleuza se aproximou mais do pai de Hellen. E após anos, decidiram se casar. “Depois de ver e viver tanta beleza, tantas coisas boas ao redor da gente, acabamos motivados por esse sentimento tão bonito em família e, decidimos nos unir”, revelou, sobre o casamento esperado para julho.

Outra debutante que era só sorrisos era Giseli Alessi, diagnosticada com osteossarcoma em outubro de 2015. Após campanha da Abrace, Gisele recebeu uma prótese da perna direita, a doação fortaleceu sua autoconfiança, fazendo com que ela voltasse a estudar. Apesar de não ter valsado, Giseli transbordava sorrisos, ainda que tímidos ao lado da irmã Jaqueline.

“Ela está animada com a festa de 15 anos, mas estava envergonhada com a valsa, devido a dificuldade de movimento da perna. Apesar de não conseguir dançar, ela está muito contente com a festa porque era algo que ela sempre sonhou em fazer”, contou Jaqueline.