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Série The Bear revela como ser chef de cozinha impacta a saúde mental

Com diálogos afiados e atuações precisas, a produção da Star+ lançou luz sobre a saúde mental de cozinheiros

atualizado

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Jeremy Allen White, protagonista da série The Bear - Metrópoles
1 de 1 Jeremy Allen White, protagonista da série The Bear - Metrópoles - Foto: Divulgação/Star+

Aclamada pelo público, a série The Bear expõe os dramas pessoais do chef de cozinha Carmen Berzatto (vivido por Jeremy Allen White). Ele deixa o comando de um dos restaurantes mais premiados de Nova York para assumir um empreendimento familiar à beira da falência e que pertenceu a Michael, seu falecido irmão, em Chicago.

Com diálogos afiados e atuações precisas, a produção da Star+, com segunda temporada garantida, lançou luz sobre a saúde mental de cozinheiros, posta à prova por fatores que vão de rotinas exaustivas de trabalho a um ambiente no qual a extrema pressão costuma ser o prato do dia.

Jeremy Allen White, protagonista da série The Bear - Metrópoles
Jeremy Allen White, protagonista da série The Bear

Barulhenta, confusa e caótica, a cozinha do The Beef é um exemplo, a olhos nus, de como a profissão vai além do glamour comumente associado à ela.

Trata-se de uma bomba-relógio emocional. Embora a ciência tenha comprovado que cozinhar em casa ajude a gerenciar (e diminuir) o estresse, na esfera profissional, como em The Bear, o clima é de pressa e fúria.

“Quando se fala do ato de cozinhar em casa para família, amigos ou aquele crush, nós nos envolvemos de afetos colocado em cada ingrediente; há um processo de calma e de tempo para se executar todo o passo a passo. Quando falamos em restaurantes, lanchonetes e eventos, o chef precisa executar tudo no menor espaço de tempo. Se fossemos colocar uma diferença nesses dois ambientes é que no primeiro cozinha-se para acolher; no segundo, cozinha-se para prestar um serviço”, explica a psicóloga Alessandra Araújo.

Na visão da especialista, a demanda emocional de um chef de cozinha é maior que a de outras profissões porque, dentro das quatro paredes de um restaurante, cada minuto conta.


Essa urgência constante na rotina, por vezes, se manifesta em quadros como ansiedade e depressão. “Um chef ou cozinheiro têm cargas de adrenalina e noradrenalina constantemente no corpo, além do cortisol, hormônio do estresse”, elucida.

Segundo ela, essas situações, quando repetidas e excessivas, geram fadiga, falta de concentração, sono excessivo ou insônia, irritabilidade, dor de cabeça, tremores na pálpebra e até falta de ar. Para evitar ou minimizar esse esgotamento, é fundamental buscar acompanhamento psicológico.

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