Sandy + Chef estreia com temporada curta e divertida na HBO Max
No programa, a cantora se aventura na cozinha fazendo receitas de seis renomados chefs
atualizado
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De estrela musical e protagonista de novela da Globo à aprendiz de chef de cozinha. Essa é uma forma rápida de resumir a trajetória de Sandy, que estreia seu primeiro programa culinário nesta quinta-feira (11/11), na HBO Max. O Sandy + Chef chega com uma curta temporada, mas entrega tudo que a gente precisa: simpatia, receitas e boas risadas.
Nos seis episódios, Sandy se torna uma aprendiz de chef e executa receitas ensinadas a distância por seis nomes da gastronomia brasileira. A sequência traz alguns chefs conhecidos das telinhas, como Paola Carosella, que se tornou conhecida como jurada do Masterchef; e Lili Almeida, que participou do programa Mestre do Sabor.
Mas também estão na lista os chefs João Diamante, Renata Vanzetto, Thiago Castanho e Tsuyoshi Murakami. Cada um deles pensou uma receita para o programa, que mostrasse o trabalho deles, fosse possível de ensinar a distância e atendesse às restrições gastronômicas de Sandy (que são algumas, conto mais já).
O resultado é surpreendente, para ela e para quem assiste. De um jeito delicado e simpático, Sandy aparece sendo “gente como a gente” e enfrenta diversas dificuldades para executar os pratos. Mas, no fim, eles dão certo e parecem saborosos.
Mestres da cozinha
Os nomes escolhidos para compartilhar receitas com Sandy são muito mais que chefs renomados, eles trazem luz a importantes partes da culinária brasileira. Na lista está Thiago Castanho, conhecido pelas receitas nortistas e responsável pela receita que mais surpreendeu a apresentadora.
Embora não consuma peixes de água doce normalmente, a apresentadora revelou que adorou o pescado preparado com o chef Thiago Castanho. “Ele fez de um jeito que eu comi babando. Amei muito, e minha família também, que grande parte não gosta de peixe de rio. Acho que foi o que mais me surpreendeu em todo o programa.”
Outra receita que marcou a artista foi o purê de mandioca, criado por Lili Almeida, uma das fortes representantes da comida baiana no país. “É uma coisa simples que eu como muito em casa, mas a receita que ela deu foi sensacional. Minha família ficou impressionadíssima e essa é uma que pretendo reproduzir”, contou a artista.
Nos episódios, ela também divide a cozinha on-line com o cozinheiro e ativista João Diamante e a rainha dos temperos Renata Vanzetto. Fugindo um pouco da linha tradicional de comida brasileira, ela cozinha pratos japoneses com Murakami e uma receita italiana com Paola Carosella.
O que vimos
Como dito anteriormente, os episódios de Sandy + Chef apresentam uma versão da cantora que não conhecemos tão bem. A artista leva toda a fofura que estamos acostumados a um novo patamar, e arranca algumas risadas. Mais que isso, ela executa as receitas de uma forma que faz a gente acreditar que consegue fazer o mesmo.
No episódio com Paola Carosella, por exemplo, ela faz uma massa recheada que você vai querer fazer também. E se achar completamente capaz de chegar ao mesmo resultado. Afinal, o da Sandy fica apetitoso, mas não perfeito.
Assim como no original Selena + Chef, Sandy é desajeitada na cozinha e acaba sofrendo com coisas simples. “Fiquei nervosa para cortar a abóbora. Já tenho um pouco de medo de mexer com faca e fui logo fazer isso. Me senti jogada na fogueira”, conta a cantora.
Nesse episódio o resultado foi positivo, mas ela revela que se cortou logo no começo das gravações.
“Eu sei que sou estabanada. Eu sabia que ia acontecer em algum momento. Cheguei a me queimar um dia, me cortei no outro, mas nada grave, eu já esperava isso”, se diverte Sandy.
Outro sofrimento da artista é a altura da cozinha. Afinal, bancadas não são feitas para pessoas pequenas como ela. Faltou, como em Selena + Chef, um banquinho para deixá-la mais alta e facilitar alguns desempenhos. Mas talvez tirasse também parte da graça.
Agora, Sandy acredita que vai se aventurar mais na cozinha. Ela deve ir além de seus famosos cookies, que agradam toda a família; e seu arroz frito, que reúne todos em volta da chapa.
Restrições e resistências
Quando o assunto é comida, Sandy possui algumas restrições e também resistências. “Tenho bastante intolerância a alho, e também não gosto. Sou testemunha de que é possível comer comida boa sem alho, e até sem cebola, que também não gosto e uso muito pouco”, contou a apresentadora.
Além disso, ela revelou também que detesta pimentão, não come carnes “estranhas”, peixes de água doce e, principalmente, frutos do mar (com exceção de camarão, lagosta e siri). “Foi um desafio para os chefs”, destacou.
Atenção para Noely
Se você é do tipo que repara em tudo que está ao redor, a mãe de Sandy provavelmente vai chamar sua atenção. Noely Lima faz caras e bocas sempre que é uma das convidadas do programa. Afinal, ninguém conhece melhor as habilidades culinárias da cantora. Ou a falta delas.
Perto da filha, ela faz caras e bocas que mostram quando está preocupada ou impressionada com algo. Além disso, ela revela um apelido fofo pelo qual chama o marido, Xororó: em casa, ele é Binho.
Noely aparece algumas vezes no programa como uma das convidadas de Sandy. Além dela e de Xororó, pai da cantora, também participam o marido, Lucas Lima; o irmão, Junior Lima; e a avó, Mariazinha.
De aprendiz a mestre
Em um papo com jornalistas, Sandy comentou que o principal aprendizado durante as gravações foi a calma. E apontou isso como o ingrediente essencial na hora de cozinhar. “Calma, respira e organiza”, indica.
Ela recomenda ainda que as pessoas tenham cuidado, afinal, cozinhar envolve coisas perigosas, como fogo e panelas quentes. “É importante se concentrar muito e olhar para cada movimento que você faça.”
Cozinheira de alma, como ela mesma define, Sandy destaca a importância do mise en place (aquela preparação para cozinhar, que envolve descascar, cortar e separar alimentos). De acordo com a apresentadora, é importante que tudo esteja à mão.
Confira o trailer de Sandy + Chef:
Cozinhando e fazendo o bem
Além de apresentar receitas saborosas ao público, o Sandy + Chef também tem um papel social. A cada programa, o chef convidado escolhe uma Organização Não Governamental (ONG) para receber R$ 25 mil. As ONGs são ligadas à gastronomia e entre elas estão a Anjos da Noite, Cidades Sem Fome e Gastromotiva.