“Receitas surgem de erros”, afirma chef Claude Troisgros
Claude Troisgros fala sobre trabalhar na TV, da amizade com Boni e do orgulho de ver os filhos seguindo seus passos
atualizado
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Claude Troisgros conquistou parte dos brasileiros pelo estômago. Pioneiro ao introduzir por aqui uma culinária francesa de personalidade, abriu e fechou restaurantes nos quais pôde experimentar, inventar e, o melhor, inovar. Ele nos ganhou pelo estômago, e foi também pego de jeito por nossas iguarias – usando-as em muitas de suas receitas. Prova disso é a feijoada que passa a servir no bar que tem no Leblon.
Claude também ganhou o público por seu carisma. Dezesseis anos atrás, estreou como apresentador de TV e assim se mantém, conciliando as temporadas do reality Mestre do sabor com os afazeres nos seus restaurantes. O trabalho como apresentador começou como um teste que, segundo ele conta nessa entrevista, dura até hoje. Talvez Claude não saiba, mas há muito que o teste acabou. E o resultado é que ele foi aprovado. Com louvor.
Você está lançando, a partir deste mês, uma feijoada no Bar do Claude, no Leblon. Afinal, feijoada combina com quê?
Sim, uma feijoada feita com muito amor e carinho, servida sempre aos sábados. Preparar uma feijoada significa um compromisso com a História, com a tradição e a cultura. Por isso, feijoada combina com a bebida mais conhecida do Brasil: cachaça.
José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boi, chegou no teu primeiro restaurante, Roanne, atraído pelo nome. Ele se encantou e ajudou a promover a casa. Como se deu essa aproximação?
Boni sempre foi um grande amante da boa culinária, conhecedor dos maiores restaurantes do mundo e amigo de vários chefs. Um dia, passando pelo Leblon, foi atraído pelo nome Roanne, que é o da minha cidade natal, onde era o restaurante da minha família, com três estrelas Michelin. Ele entrou, almoçou, gostou e assim começou uma relação de amizade e respeito que dura muitos anos. Obrigado, Boni!
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