Conheça os diferentes tipos de farinha e seus usos na cozinha
Várias farinhas diferentes, de frutos a castanhas, têm chamado atenção no mercado e nas redes sociais. Saiba mais sobre cada uma
atualizado
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Atualmente temos uma grande variedade de farinhas no mercado. Elas vão desde a farinha de frutas, passando por diferentes grãos e chegando até mesmo em oleaginosas. Todas têm seus usos na gastronomia e diferentes propriedades, tanto em preparos quanto na saúde.
Separei aqui algumas das principais, mas vale lembrar que, para massas e pães, é sempre bom uma associação com a farinha de trigo, pois esta tem bastante glúten disponível, que é justamente o que garante a estrutura do pão. Confira:
Farinha de amêndoas
Essa oleaginosa é muito utilizada na confeitaria. A farinha de amêndoas pode ser usada em diversos preparos, além de adicionar sabor, adiciona também umidade, devido ao seu alto índice de gordura. Por não possuir glúten, acaba por não formar uma trama que dá boa estrutura aos preparos, mas em bolos, é uma boa alternativa ao trigo, resultando em preparos mais pesados e quebradiços. Uma boa proporção é substituir o trigo de uma receita por 90% farinha de amêndoas e 10% amido de milho (ele gelatiniza, dando estrutura ao preparo). Muito utilizada na confeitaria francesa, como em macarrons ou financiers.
Farinha de milho
Muito rica em ferro, é usada amplamente na gastronomia brasileira, principalmente na mineira, com broas, bolos e pães. Dá um aspecto rústico aos preparos, mais pesados e menos lisos do que se usasse a farinha de trigo, porém extremamente saborosos.
Farinha de arroz
Uma boa opção ao trigo em diversos preparos, principalmente em massas frescas. Não possui glúten, porém gelatiniza ao ser cozida, acabando por dar estrutura ao preparo. Uma boa opção também em bolos ou panquecas. Muito utilizada na gastronomia oriental, principalmente no leste asiático
Farinha de aveia
Saudável e rica em fibras, quando utilizada resulta em bolos mais pesados e secos, por isso seu uso puro deve ser evitado, a não ser que seja original da receita. Resulta em preparos extremamente saudáveis e que saceiam rapidamente.
Farinha de mandioca
Brasileiríssima, essa farinha é de bom uso para pães e doces. É a base do nosso famoso pão de queijo, de polvilho. Ao ser assada leva aquele aspecto gomoso que vemos no quitute mineiro ou na peta. É possível fazer alguns pães com base nessa farinha, mas tendo a consciência de que eles resultarão em algo mais sequinho e com aspecto que lembra mais o já citado pão de queijo.
Farinha de banana verde
Extremamente saudável e rica em fibras, seu uso resulta em preparos fofos e úmidos, sem o sabor característico da fruta. Porém, ela dá uma estrutura gomosa a alguns preparos, então seu uso deve ser pensado. Excelente para panquecas e bolos. Um ótimo complemento para iogurtes também.
Farinha de quinoa e de chia
As duas são semelhantes, embora a chia seja mais um pouco mais gomosa que a quinoa. Para tortas e bolos são uma boa complementação da farinha de trigo (apenas parte desta última deve ser substituída, não ela inteira), mas resulta em preparos mais rústicos e pesados. Caso isso não seja um problema pra você, use-as sem parcimônia. Ainda são extremamente saudáveis e, por possuírem alto teor de fibras, saciam mais rápido.
Farinha de esperta e centeio
São bem próximas. As duas desenvolvem glúten, em menor quantidade que o trigo, mas são muito mais ricas em fibras e outras proteínas que o seu popular primo. Resultam em bolos e pães mais pesados, porém com alvéolos e boa estrutura. Muito utilizadas por países nórdicos e Alemanha.
Atualmente na panificação artesanal de fermentação natural, essas duas farinhas vêm sendo exploradas com mais frequência, resultando em preparos maravilhosos.