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No alto de Brasília: bares em rooftops viram tendência na cidade

Do esquenta à balada em si, o Distrito Federal apresenta diversos espaços para curtir uma visão mais ampla do céu do Cerrado

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B Hotel
1 de 1 B Hotel - Foto: Julia Bandeira/Esp. Metrópoles

Brasília é conhecida por seu céu belíssimo e um pôr do sol de tirar o fôlego. Também, pudera: localizada no coração do Cerrado e com um plano diretor que impede a construção de prédios com mais de seis andares em boa parte da cidade, fica fácil admirar o espetáculo diário. Nada mais natural que restaurantes e hotéis aproveitem essa característica local para usar suas coberturas em um formato moderninho de bar, o rooftop.

O Bar 16, mais alto da capital, fica no 16º andar do B Hotel, o prédio mais ao leste no Setor Hoteleiro Norte: o espaço abriga uma piscina exclusiva para hóspedes, ladeada por uma parede de cobogós que virou tendência no Instagram. Por ali, acontecem desde aulas de yoga pela manhã até eventos de degustação de vinhos. Uma das principais atrações da casa, no entanto, é o visual: o cliente se depara com uma varanda voltada à Torre de TV, com vista privilegiada do pôr do sol e de parte do Eixo Monumental.

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Embora a piscina seja de uso exclusivo dos hóspedes, o espaço convive com o bar
O <i>rooftop</i> já foi palco de aniversários e eventos, como degustações de vinhos
Um dos beneficiados com afrouxamento das restrições é o Nicolândia, no Parque da Cidade
O bar é visitado por locais e turistas durante o happy hour
Aulas de yoga no B Hotel: vista para cartão-postal brasiliense com  trilha <i>cool</i>
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A vista do rooftop do B Hotel é uma das mais privilegiadas da cidade

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Embora a piscina seja de uso exclusivo dos hóspedes, o espaço convive com o bar

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O rooftop já foi palco de aniversários e eventos, como degustações de vinhos

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Um dos beneficiados com afrouxamento das restrições é o Nicolândia, no Parque da Cidade

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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O bar é visitado por locais e turistas durante o happy hour

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Aulas de yoga no B Hotel: vista para cartão-postal brasiliense com trilha cool

Reproução/Instagram

“Tudo ali é feito para interagir com a paisagem, mas não adianta ser só bonito. É preciso fazer ações para criar experiências, é isso que o hóspede e o pessoal que vem da rua quer”, garante o gerente do hotel, George Durante. Em sua opinião, os eventos que acontecem por ali e o cardápio “descolado” – palavras dele – fazem a diferença.

George Durante acredita que Brasília tem potencial para empreendimentos como o do B Hotel, mas é preciso saber trabalhar o espaço. “Eu sou suspeito para falar porque o nosso deu certo, mas é um mercado muito bom. Tivemos uma aceitação grande dos brasilienses, até porque aqui chove muito pouco, você acaba usufruindo do rooftop por muitos meses do ano”, comenta.

No Doma Rooftop, localizado na orla da Concha Acústica, chuva não é problema: a casa tem vista panorâmica para o Lago Paranoá, mas é completamente coberta. Até mesmo a varanda possui um teto. Na mesma vibe transparente, a adega ocupa espaço de destaque no salão e fica entre paredes de vidro. Por ali, a operação é de restaurante, com menu elaborado pelo chef Fábio Marques e drinques assinados pelo mixologista Vitor Moretti.

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Até mesmo a varanda, que tem uma lateral aberta para o lago, é coberta
A vista da casa não é alta, mas se estende por boa parte do Lago Paranoá
O menu é assinado pelo chef Fábio Marques
Todos os drinques da casa foram elaborados pelo mixologista Vitor Moretti
A casa opera como restaurante desde o último Dia dos Namorados
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O Doma Rooftop traz uma proposta um pouco mais formal: o restaurante tem vista panorâmica para o Lago Paranoá e é completamente coberto

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Até mesmo a varanda, que tem uma lateral aberta para o lago, é coberta

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A vista da casa não é alta, mas se estende por boa parte do Lago Paranoá

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O menu é assinado pelo chef Fábio Marques

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Todos os drinques da casa foram elaborados pelo mixologista Vitor Moretti

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A casa opera como restaurante desde o último Dia dos Namorados

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Como o prédio fica na Orla do Lago Paranoá, não é permitido construir além de três andares: o Doma não fica no alto, mas tem uma vista que não deve nada a rooftops mais próximos do céu. “Recebi um turista, uma vez, que reclamou da altura do restaurante. Disse que os de São Paulo eram melhores. Eu expliquei a limitação do plano diretor, mas acho que ele não se convenceu”, lembra o dono da casa, Márcio Barreiro, entre risadas. “O pessoal gosta daqui por causa da paisagem”, completa.

Vista para a ponte

Na parte sul da cidade, com vista para a Ponte JK, está o recém-inaugurado Nikkei Rooftop. A ideia para o espaço surgiu de idas do proprietário do restaurante, Oswaldo Scafuto, à laje do prédio para fumar um cigarro, ver o pôr do sol e relaxar antes do turno da noite na casa. Apaixonado pelo visual do Lago Paranoá, decidiu transformar o espaço num rooftop. “Eu fiz para mim, isso aqui é a minha cara. Sou eu que escolho a música, os pratos, os drinques. Construí o espaço porque sentia falta de ter um lugar assim, nessa vibe”, comenta.

Nas caixas de som, muito jazz e blues. Com um bar de bancada extensa e sem serviço de garçom, a ideia de Scafuto é forçar o cliente a circular pelo rooftop, conversar com os bartenders, fazer amizade com outros frequentadores: os pedidos são feitos no balcão e entregues na mesa. “Pensei nesse formato ao observar os relacionamentos modernos no restaurante. Quando o grupo é pequeno, o pessoal não se fala, fica só no celular. Aqui, eu faço todo mundo ir ao balcão para conversar, conhecer gente nova. Tem até mesão comunitário”, enumera.

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A vista para a Ponte JK – e para os pores do sol deslumbrantes de Brasília – é um dos atrativos da casa
Para o <i>rooftop</i>, foram elaborados drinques exclusivos
Para as noites frias do inverno brasiliense, a casa tem fogueiras e aquecedores, além de cobertores para os clientes
No menu, não poderiam faltar os tradicionais ceviches
A ideia é servir apenas comidinhas para beliscar: quem quiser comida de restaurante pode descer as escadas e pedir
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O Nikkei Rooftop é um espaço recém-inaugurado na cobertura do restaurante

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A vista para a Ponte JK – e para os pores do sol deslumbrantes de Brasília – é um dos atrativos da casa

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Para o rooftop, foram elaborados drinques exclusivos

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Para as noites frias do inverno brasiliense, a casa tem fogueiras e aquecedores, além de cobertores para os clientes

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No menu, não poderiam faltar os tradicionais ceviches

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A ideia é servir apenas comidinhas para beliscar: quem quiser comida de restaurante pode descer as escadas e pedir

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Sem cobertura, a casa deverá funcionar exclusivamente durante a seca

Vinicius Santa Rosa/Metrópoles
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A artista plástica Cris Conde é a responsável pelos painéis que decoram o rooftop

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Para quem procura um esquenta – ou uma balada com vista –, a pedida é o rooftop da Mormaii, na Orla do Lago Paranoá, na mesma região do Nikkei. O espaço nasceu como casa para eventos particulares, mas deu tão certo que a direção do restaurante decidiu fazer festas por ali. Há dois anos, o local funciona aos fins de semana como uma balada voltada para a Ponte JK.

“Tem evento até aos domingos, na parte da tarde, é bem bacana. Eu acho que Brasília possui potencial para mais rooftops, mas é preciso ter uma vista como a nossa”, aponta André Romeiro, gerente da casa. Com capacidade para 300 pessoas, o terraço é o mais espaçoso entre seus pares.

 

Serviço

Bar 16
SHN, Quadra 5, Bloco J, Lote L (B Hotel). Telefone: (61) 3962-2000. De domingo a quinta-feira, das 17h às 23h; sexta e sábado, das 17h à 0h

Doma Rooftop
SHTN, Trecho 1, Orla da Concha Acústica. Telefone: (61) 99219-4211. Terça-feira, das 12h às 23h; de quarta a sexta, das 12h à 0h; domingo, das 12h às 17h

Mormaii Rooftop
SCES, Trecho 2. Telefone: (61) 3248-1265. De segunda a domingo, das 10h à 0h

Rooftop Nikkei
SCES, Trecho 2. Telefone: (61) 2099-2461. De quinta a domingo, das 12h à 0h

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