Morre Bettina Orrico, precursora do jornalismo gastronômico no Brasil
Com uma trajetória de sucesso no mundo do jornalismo gastronômico, Bettina Orrico sofreu um infarto no último domingo (29/1)
atualizado
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Morreu no último domingo (29/1) Bettina Orrico, culinarista e uma das precursoras do jornalismo gastronômico no Brasil, aos 89 anos, vítima de um infarto. Elisabetta Luzia Robatto Orrico nasceu em Salvador e atuou por anos na criação, produção e redação de receitas para publicações da imprensa.
Segundo informações da Folha de São Paulo, ela foi hospitalizada recentemente depois de se sentir mal. “Todas as gerações da família estavam emocionadas no velório porque era uma farra estar com ela”, disse Maddalena Stasi, sobrinha de Bettina e dona do restaurante Mercearia do Conde, em São Paulo, ao site.
Trajetória de sucesso
Bettina Orrico era formada na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Ela começou, em 1974, a trabalhar como estilista de culinária na editora Abril, que havia inaugurado um estúdio e uma cozinha experimental para testar receitas.
Antes disso, segundo a revista Claudia, a expert passou três anos na Europa dedicando-se ao estudo de pintura em países como Itália, Portugal e Suíça.
De produtora de fotos de pratos, Bettina começou a tomar conta da cozinha durante os testes; depois, a criar receitas; até que se tornou consultora gastronômica da revista Claudia.
Pesquisadora de gastronomia, o ícone da gastronomia também deu aulas de culinária e escreveu livros. Nascida Elisabetta Luzia Robatto Orrico em Salvador, teve entre as publicações Os Jantares que Não Dei, em que elaborou menus dedicados a personalidades para quem gostaria de cozinhar, como Oscar Niemeyer, Chico Buarque e Tomie Ohtake.