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Marcas brasilienses mostram a força da gastronomia do DF pelo Brasil

Bio Mundo, Dom Casero, Potiguar, American Cookies e Giraffas começaram suas histórias em Brasília e hoje conquistam espaços em todo o país

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Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles
eu amo brasília
1 de 1 eu amo brasília - Foto: Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Há 61 anos, o então presidente, Juscelino Kubitschek, inaugurava Brasília. Da ideia de criar uma nova capital para o Brasil em apenas cinco anos de obras, JK deixou de herança os sonhos empreendedores e a crença de que tudo é possível. Os ideais se enraizaram no povo da cidade e até hoje ela inspira mentes criativas a colocarem novos negócios para funcionar. 

E as empresas da cidade vão muito além do quadradinho no meio do país. Hoje, negócios brasilienses conquistam espaço e mostram que a capital tem muito a entregar. Exemplo disso é a American Cookies, que conta com 10 lojas próprias e oito franquias especializadas no biscoito. A sócia-idealizadora da marca, Francielle Faria, lembra que a cidade é marcada pelo funcionalismo público, mas que também é espaço para o empreendedorismo. “Brasília é terra de gente trabalhadora”, pontua.

Francielle não está sozinha. Nos últimos 60 anos, muitos sonhadores resolveram apostar em projetos e construíram a história na gastronomia da cidade. Seja com uma rede de fast food ou uma empresa de alimentação saudável, as marcas revelam o potencial brasiliense para todo o país. Para celebrar o aniversário de Brasília, o Metrópoles reuniu cinco histórias de empreendimentos que representam a gastronomia da capital Brasil afora. Confira!

Desce mais uma! 

O empresário Flávio Silva Alves fez de tudo para transformar o quiosque de caldos que comprou em 2008 em um grande empreendimento. E deu certo. Hoje, Flávio possui 16 unidades da marca que transformou em uma rede de restaurantes, a Potiguar

“Ele sempre foi trabalhador e teve uma veia empreendedora. Foi cobrador de lotação, empacotador de supermercado, operador de caixa, até que comprou uma máquina de vender frango assado. Depois de casar, ele queria aumentar a renda e procurou um comércio que pudesse possibilitar a realização desse sonho. Em 2008 ele comprou o quiosque”, explica Fabrício Alves, responsável pela controladoria do Potiguar. 

Na época, a marca era apenas um ponto que vendia caldos, mas Flávio mudou isso. Ele passou a oferecer uma diversidade de sabores e conquistar clientes. Pouco menos de um ano depois de dar início a empreitada, ele abriu a segunda loja e sete meses depois, a terceira. O Potiguar cresceu e se consolidou na cidade, mas o chope próprio e os petiscos foram além. 

“Depois de começar a se consolidar em Brasília, muitos clientes pediam unidades fora. E foi no intuito de atender essa demanda que ele decidiu expandir. Primeiro em 2019, indo para Uberlândia, em Minas Gerais. Depois em 2020, indo para Goiânia, no Goiás”, conta Alves. Ele ainda adianta que existem projetos em outros estados à vista. 

De acordo com Fabrício, a preocupação em atender bem está em primeiro lugar. “Brasília tem um público que nos exige o melhor sempre e é o que buscamos oferecer aos nossos clientes. Tanto daqui quanto de outros estados”, enfatiza. 

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O chope da casa
Casa é conhecida pelos petiscos e happy hours
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Mix Potiguar

Foto: Divulgação
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O chope da casa

Foto: Divulgação
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Casa é conhecida pelos petiscos e happy hours

Foto: Divulgação
Sucesso natural

A demanda por uma alimentação saudável não para de crescer, bem como a busca por produtos naturais. E foi de olho nesse movimento de mercado que o empresário Edmar Mothé criou a Bio Mundo em 2015. De acordo com a gerente de comunicação Adriana Mothé, a marca surgiu para sanar uma carência.

“A partir do momento que percebemos que o mercado de produtos naturais estava em ascensão, e o público estava carente desse tipo de loja, criamos a Bio Mundo. Assim, podemos levar alimentação saudável e bem-estar para todos”, destaca Adriana. 

A loja possui 41 unidades no DF e outras 63 espalhadas em 14 estados fora do quadradinho. Sendo que a primeira franquia foi em Goiânia. Mesmo com dezenas de espaços pelo país, o coração da marca pulsa mais forte pela cidade natal. 

“Brasília foi o lugar que iniciamos, testamos e criamos toda nossa credibilidade e confiança. É um privilégio ter fornecedores locais que estão junto com a gente, saindo da cidade e expandindo o negócio em novas regiões. Mas até hoje é a cidade que mais tem unidades da Bio Mundo e, sem dúvida, é onde a marca é mais forte”, finaliza Adriana. 

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Por lá, é possível encontrar uma diversidade de produtos naturais nas lojas
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Na Bio Mundo, alguns produtos são vendidos a granel

Divulgação
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Por lá, é possível encontrar uma diversidade de produtos naturais nas lojas

Divulgação
Doces feitos com amor

A Dom Casero é uma criança quando comparada à cidade aniversariante. A loja de quitutes caseiros chefiada por Danilo e Denis Muniz e Tatiane Freitas completa seis anos em 2021. Mas os poucos anos de operação levaram a marca brasiliense a alçar voos distantes, mais especificamente na Cidade Maravilhosa. Neste mês, a Dom Casero abriu as portas de três novas unidades no Rio de Janeiro.

“Nos seguramos em Brasília durante um tempo. Ela foi nosso cartão postal para diversas cidades que pedem a nossa presença. O Rio foi a primeira escolha de expansão pela enorme quantidade de pedidos e clientes já fidelizados”, pontua a sócia-diretora, Tatiane Freitas. 

De acordo com ela, a empresa é um sucesso devido a algo que o brasiliense aprecia: o bom atendimento. “Começamos em Brasília do zero. Aqui nasceu a empresa que está conquistando olhares e corações. Ganhamos notoriedade por ser uma empresa diferenciada, principalmente pela parte de atendimento. Com muito orgulho falamos de nossas encantadoras, pois são elas que transmitem a essência da empresa”, ressalta com uma referência às vendedoras das lojas. 

O negócio conhecido pelos bolos de rolo (R$ 52,90 com 900g) e galletas de doce de leite (57,90 com 600g) nasceu com a proposta de conectar corações através dos doces. “As pessoas envolvidas no processo são o que há de extraordinário em tudo isso. O cuidado e amor de cada um se reflete nos detalhes”, pontua Tatiane. 

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Danilo Muniz, Tatiane Freitas e Denis Muniz
Galletas de doce de leite
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Bolo de rolo

Divulgação
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Danilo Muniz, Tatiane Freitas e Denis Muniz

Foto: Divulgação
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Galletas de doce de leite

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Revolução dos biscoitos

Os tradicionais cookies norte-americanos inspiraram o casal Francielle Faria e Rafael Macedo a vender biscoitos para conseguir uma renda extra. Na época que começaram, em 2015, eles vendiam mini cookies congelados para moradores de Águas Claras, com entregas diretas e vendas na entrada das estações de metrô. Hoje, eles são os donos da queridinha American Cookies.

Das entregas diretas, o casal levou a ideia para um espaço ainda inexplorado na capital: aplicativos de entregas. “Naquela época só se fazia delivery de pizza e hambúrguer, ninguém pensava na sobremesa. Isso foi muito importante para a marca ter o seu boom no mercado. Começamos como uma dark kitchen e, mesmo com a inauguração de unidades físicas, não abrimos mão do nosso DNA de delivery”, esclarece Francielle. 

O empreendimento chamou atenção do público e de interessados em franquias ainda na primeira unidade. Depois disso, as lojas se multiplicaram em Brasília e hoje estão também em Goiânia, Valparaíso de Goiás, São Paulo e Belo Horizonte. E não para por aí. A American Cookies inaugura em breve outras quatro lojas. 

“Existe o sentimento do brasiliense de estar orgulhoso com a marca que nasceu na região e está indo para fora de Brasília, para todo o país. Todos os produtos são feitos na cidade e levados congelados para os outros estados. Na franquia ele é assado e sai fresquinho para o cliente. Mas a magia acontece em Brasília.”

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Francielle Faria e Rafael Macedo apostaram nos cookies como renda extra
Fachada do American Cookies
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Os cookies da marca são crocantes por fora e cremosos por dentro

Foto: Samir Félix e Giovana Uchoa
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Francielle Faria e Rafael Macedo apostaram nos cookies como renda extra

Foto: Foto Samir Félix
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Fachada do American Cookies

Foto: Samir Félix e Giovana Uchoa
Vem pro Giraffas, gira gira!

O primeiro fast food brasiliense também comemora aniversário neste mês. O Giraffas abriu a primeira operação em 1981 sob o comando dos sócios Carlos Guerra e Ivan Aragão. Na época, os jovens universitários resolveram empreender em um novo negócio que celebra 40 anos com lojas em 127 cidades de 25 estados, além do Distrito Federal (DF). 

“Nós precisávamos cuidar das famílias que estávamos, cada um, formando. E o meu interesse por alimentação, pelo modelo de franquias e por cozinhar nos direcionou para o que é hoje o Giraffas”, revela Guerra, que hoje é CEO da rede. Apenas no DF, a marca reúne 73 unidades. “Atender a cada habitante daqui está em nossa origem e vocação”, completa o empresário. 

O Giraffas conquistou os brasileiros pelo sabor, mas também pela oportunidade de negócio. De acordo com o CEO, quando eles adotaram o modelo de franquias, isso ainda era novidade. “A primeira unidade fora de Brasília foi aberta em Goiânia e o franqueado continua operando nossa marca até hoje”. Ele completa ainda que para cuidar de tudo, eles possuem “algumas dezenas de acionistas divididos em três holdings (sociedades gestoras)”. 

A cidade que Carlos Guerra adotou no coração inspirou o menu da marca com a diversidade de sabores. No cardápio, opções como o prato Picanha Nobre (R$ 44,90) e o sanduíche Brutus (R$ 20,90) marcaram a vida de muitos brasilienses. 

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O Giraffas é o primeiro fast food brasiliense
Carlos Guerra, CEO da rede Giraffas
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Sanduíches do Giraffas

Reprodução do Facebook
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O Giraffas é o primeiro fast food brasiliense

Foto: Divulgação
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Carlos Guerra, CEO da rede Giraffas

Foto: Divulgação
Serviços

American Cookis

Unidades e informações no instagram @americancookiesbrasil.

Bio Mundo

Unidades e informações no site.

Dom Casero 

Unidades e informações no instagram @domcasero.

Giraffas

Unidades e informações no site.

Potiguar 

Unidades e informações no site.

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