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Embaixada da França cria projeto e quer levar a cajuína para a Europa

Além dela, a farinha de mandioca, o mel e a pesca artesanal também farão parte do projeto

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Cajuína
1 de 1 Cajuína - Foto: Reprodução/ Freepik

Se o caju é rei, a cajuína é a rainha da cultura gastronômica nordestina. A bebida aclamada em alguns estados do Brasil está prestes a receber um projeto organizado pela Embaixada da França no Brasil, em parceria com o Consórcio Nordeste. Até o dia 25 de fevereiro, o Ceará, o Piauí e o Maranhão contarão com a ação cujo objetivo é identificar os produtos tradicionais locais, com a possibilidade de investimentos e abertura de mercado na Europa.

Financiada pelos estados envolvidos e pelo Ministério da Agricultura e da Alimentação francês, a iniciativa é liderada por um especialista do Instituto Nacional da Origem e da Qualidade (INAO), organismo europeu responsável pelas indicações geográficas do país. O intuito é propor um plano de ação para valorizar a produção agrícola familiar local da cajuína. Além dela, a farinha de mandioca, o mel e a pesca artesanal também farão parte da ação.

A missão prevê visitas a mais de 10 associações comunitárias para conhecer e realizar um diagnóstico de seus diferentes processos produtivos e comercialização dos produtos. Um desses locais é Cajueirinho, no Ceará. Por lá, a Associação de Produção de Cajuína é uma das empresas que mais movimenta a economia local.

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O projeto incluirá também a farinha de mandioca
A pesca artesanal
O Piauí é o segundo maior exportador de mel in natura do Brasil. De acordo com o Agrostat Brasil, sistema de estatísticas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre o comércio e agronegócio, o estado é responsável por 31,7% do total de mel exportado do País
A cajuína foi a primeira iguaria escolhida
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Associação de produção de Cajuína de Cajueirinho, que é um distrito da cidade de Cruz, no Ceará

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O projeto incluirá também a farinha de mandioca

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A pesca artesanal

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O Piauí é o segundo maior exportador de mel in natura do Brasil. De acordo com o Agrostat Brasil, sistema de estatísticas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre o comércio e agronegócio, o estado é responsável por 31,7% do total de mel exportado do País

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A cajuína foi a primeira iguaria escolhida

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“Esse projeto será de suma importância para a melhoria e aumento da produção de cajuína e também gerar uma demanda maior para produtos advindos do caju. Como, por exemplo, o doce, a rapadura e o licor”, afirma Flavio Pereira, presidente da associação.

Ele afirma que também pretende dar mais visibilidade para a castanha de caju. “É um produto com bastante saída, tanto para o comércio local, quanto para outros estados. Nesse sentido, essa parceira entre a Associação de Cajueirinho, a Secretária de Desenvolvimento Agrário (SDA) e a Embaixada da França traria enormes benefícios”, finaliza.

Reconhecimento internacional

Na França, projetos semelhantes permitiram o reconhecimento internacional de diversos produtos de excelência que são associados à região de origem, como o Champagne, o Cognac e o queijo Roquefort. No Brasil, a ideia é que a cooperação na área das indicações geográficas dê mais visibilidade para os ingredientes e preparos exclusivos daqui. Um caso de sucesso é o queijo mineiro Canastra, que já ganhou diversos prêmios fora do país.

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