Dia Mundial do Café: conheça cafeterias no DF lideradas por mulheres
Para celebrar o Dia Mundial do Café, comemorado hoje (14/4), o portal conversou com oito mulheres, que comandam cafeterias do DF. Confira
atualizado
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O café é a segunda bebida mais apreciada no Brasil. O motivo? Uma simples xícara não apenas ativa memórias afetivas, mas também proporciona prazeres sensoriais e traz diversos benefícios à saúde. Além disso, o café é conhecido por ser um alimento termogênico, contribuindo para a queima de calorias.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o consumo per capita no país, entre novembro de 2022 a outubro de 2023, foi de 6,40 quilos de café cru e 5,12 quilos de café torrado e moído. Sua popularidade ao redor do mundo incentivou a criação de um dia para chamar de seu: 14 de abril.
Para celebrar o Dia Mundial do Café, comemorado neste domingo, o Metrópoles listou oito cafeterias no Distrito Federal lideradas por mulheres. O portal também conversou com cada uma para entender como surgiu a paixão pelo café.
Confira abaixo:
Crioula Café – Helena Rosa
A Crioula Café é a primeira cafeteria inspirada na cultura quilombola. A proposta da casa, comandada por Helena Rosa, é entregar sabor caseiro e tempero cheio de história.
“O Crioula Café fica na QI 31 do Guará II e está no mercado há 6 anos. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência em que os clientes possam relembrar o aconchego e o afeto da casa da avó, além de ter uma pausa na correria do dia a dia”, conta Helena.
De acordo com a proprietária, seu amor por café surgiu há cerca de 8 anos, quando conheceu as potencialidades do café especial. “Aliado a isso, eu me interessei pelo ‘conjunto da obra’ que acompanha o café: uma boa conversa e mesa posta.”
Gentil Café, Pausa & Prosa – Patrícia Gentil
“O café é para nós, do Gentil Café, um aprendizado constante e incrível. É uma experiência sensorial, de mercado, de vida mesmo”, conta a sócia Patrícia Gentil. Para ela, a cafeteria tornou-se sua segunda casa, que abre as portas para a música, o artesanato e os produtores locais.
“É um ambiente de conversas onde recebemos amigos e clientes para momentos agradáveis. Tudo regado a comidas gostosas e saudáveis, que harmonizam perfeitamente com cafés especiais”, relata Patrícia. A Gentil Café, Pausa & Prosa fica na 410 Sul.
Vert Café – Lígia Braga
Com duas unidades no DF, a Vert Café é comandado pela empresária Lígia Braga. “Quando eu criei o Vert há 5 anos, não poderia imaginar que seria tão bem aceito assim pelos brasilienses.”
Para Lígia, foi uma alegria imensa ver que o seu sonho realizado tem ajudado várias pessoas a viverem hábitos mais saudáveis, “compartilhando o melhor do café especial em um ambiente diferente de tudo o que eles já tinham visto”.
Mercado do Café – Maria Tereza Moulaz
Localizado na 509 Sul, o Mercado do Café é um espaço que reúne tudo que envolve café. Esse amor vem da idealizadora Maria Tereza Moulaz, que é apaixonada pelo fruto. É por isso que o espaço leva o café muito a sério: não só a bebida, mas também o ato de se reunir em torno dela.
“Em nosso espaço, com suas icônicas grades de ferro fundido e painéis de Athos Bulcão, criamos o Mercado do Café: um espaço em que arte, bons produtos e uma programação cultural se unem para resgatar o convívio da cidade. É o lugar perfeito para tomar uma xícara de café e compartilhar a cultura de café especial”, diz.
Conheça mais sobre o Mercado do Café e suas programações nos perfis oficiais da cafeteria.
Pató Cafeteria – Maria Eduarda Patriota
“Quando abri a Pató, meu objetivo era criar um espaço que fosse uma extensão da minha casa, oferecendo um ambiente acolhedor onde todos se sentissem bem-vindos. O café tem um lugar especial em nosso dia a dia e é essencial nos momentos de descanso e confraternização”, afirma a fundadora, Duda Patriota.
Na Pató, o café é cuidadosamente selecionado, proveniente de pequenos produtores e torrado localmente, para garantir um perfil sensorial único. A casa também se dedica à confeitaria, com receitas artesanais e foco em ingredientes locais, seguindo técnicas francesas da chef confeiteira Duda Patriota.
“Acreditamos que tanto o café quanto nossos doces têm o poder de conectar pessoas e criar experiências inesquecíveis. É um prazer para nós explorar constantemente novas possibilidades para trazer inovações que deliciem e surpreendam nossos clientes”, declara a idealizadora.
Casinha Café – Lívia Silva de Aquino
Está procurando um espaço vegano com gente bacana? O Casinha Café pode ser uma boa escolha. A casa é liderada por Lívia Silva de Aquino e oferece lanches, waffles, combos para almoço e, claro, diferentes tipos de café.
“Para além do prazer em beber um bom café, parece haver algo muito íntimo em torno desse hábito. Aqui no Casinha, nós observamos a dinâmica dessa bebida que promove energia, aconchego, encontros queridos ou pausas gostosinhas em meio à rotinas caóticas… É demais!”, diz Lívia ao Metrópoles.
Antonieta Café – Auristela
Quem comanda a cozinha do Antonieta Café, na 716 Norte, é a Dona Auristela. “A cafeteria leva esse nome em homenagem à minha avó materna, que se chamava Antonieta. Foi com ela que veio meu amor pelo café e pela cozinha. Essa é a razão de termos a homenageado na hora de escolher o nome do nosso café”.
A cafeteria conta com diferentes preparos de café, além de brunchs, sanduíches, toasts e sobremesas. Confira todos os detalhes neste link.
Marilda Café – Ana Letícia Brum
Para Ana Letícia Brum, proprietária do Marilda Café, o café é puro afeto, cuidado e aconchego. “Não tem nada mais acolhedor do que ser recebido por alguém com um café coado no pano e um biscoitinho saindo do forno. Em grandes negócios, o café também é presente na hora de firmar o acordo. O café é sobre isso: conexões.”
Ana afirma que a cafeteria é inspirada em mulheres fortes. Isso porque Marilda era sua avó materna, uma mulher brilhante que distribuía amor em forma de quitutes, como a queridinha da casa: a torta de maçã com crumble, receita que ela aprendeu no colégio interno.
“A maioria dos nossos clientes são mulheres. Mulheres trabalhando, mulheres se apoiando, mulheres se divertindo. Nossa equipe também é coordenada por mulheres em todas as frentes. Isso não foi planejado, mas aconteceu, pois, na minha opinião, as cafeterias se tornaram refúgios para muitas mulheres”.