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Costumes nascidos na pandemia são tendências gastronômicas para 2021

Os apontamentos foram feitos pela consultoria de alimentos e restaurantes Baum + Whiteman

atualizado

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Prato de salada
1 de 1 Prato de salada - Foto: Foto: FreePik

O simples ato de comer sofreu diversas mudanças em meio à pandemia do novo coronavírus. As pessoas passaram a fazer mais comida em casa e se descobriram chefs de cozinha. Restaurantes, antigos e novos, fecharam as portas. Outros se reinventaram para oferecer serviço de delivery e novas receitas. O consumo via aplicativos de comida aumentou, e promete crescer ainda mais. E os reflexos deixados no ramo gastronômico pelos período de quarentena vão ditar as tendências desta área em 2021.

Para traçar as previsões do próximo ano não é possível se concentrar em quais serão os vegetais ou tipos de prato em alta, segundo a consultoria internacional de alimentos e restaurantes Baum + Whiteman. A empresa divulgou um relatório que aponta as tendências gastronômicas do próximo ano. Confira:

1. Os jantares serão diferentes

A Baum + Whiteman afirma que quando os restaurantes se recuperarem, muitas coisas serão diferentes. Eles apontam coisas como mesas sem toalhas, cardápios limitados e nada de compartilhamentos de pratos. Outro ponto é o desafio em criar experiências sociais mais calorosas sem muito contato. Mas essas tendências podem não pegar tanto no Brasil. No país em que o atendimento faz toda a diferença, os restaurantes se adaptaram para garantir experiências similares ao período pré-coronavírus.

2. Existirão menos restaurantes 

O relatório explica que existem muitos restaurantes em busca de poucos consumidores. A previsão é de que os restaurantes de fast food, drive-thru e delivey se recuperem totalmente até 2022, mas os tradicionais devem chegar a esse ponto apenas dois anos depois, em 2024. A menor quantidade de restaurantes deve subir os preços dos menus, e oferecer comidas mais simples, preparadas de forma espetacular. Os salários também devem aumentar, isso para atender os apelos de igualdade de gênero e classe racial.

3. Tchauzinho, cardápios impressos

O menu em QR Code veio para ficar. Os códigos geram economia para os restaurantes, e permite que eles possam fazer trocas de menu por um custo de impressão bem menor. Esse formato também pode agilizar a experiência, como em locais que o pedido é enviado da mesa do cliente direto para a cozinha.

4. Seu chef preferido pode não estar mais no restaurante

Nomes relevantes para a gastronomia podem deixar as cozinhas tradicionais de lado e embarcar em novas aventuras culinárias. A comida mais simples e saborosa aparece como uma aposta: o melhor churrasco possível ou um molho indescritível para o tradicional frango assado. Refeições de qualidade e com preço justo serão uma das novas trends do ano.

 

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Muitos restaurantes fecharam e vão fechar, portanto teremos menos empreendimentos do tipo
Os menus em QR Code vieram para ficar
Chefs saem dos restaurantes para a internet e as aulas show
O delivery cresceu e continua em alta
Cozinhar em casa também é uma tendência que deve permanecer
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Mesas sem toalha e pratos individuais são tendências apontadas pelo estudo

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Muitos restaurantes fecharam e vão fechar, portanto teremos menos empreendimentos do tipo

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Os menus em QR Code vieram para ficar

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Chefs saem dos restaurantes para a internet e as aulas show

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O delivery cresceu e continua em alta

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Cozinhar em casa também é uma tendência que deve permanecer

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Os vegetais serão protagonistas nas dietas flexíveis

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Alimentos que ajudam a aumentar a imunidade permanecem como tendência

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Restaurantes ao ar livre serão mais buscados pós-pandemia

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5. Produtos dos restaurantes em casa 

Muitos estabelecimentos transformaram receitas e ingredientes tradicionais do restaurante em produtos que podem ser levados para casa. Hoje, é fácil encontrar misturas de temperos, macarrão, bolinhos, bolos, e outros preparos nas cozinhas domésticas. 

Os pedidos de delivery aumentaram nesse período e devem continuar em alta. “É cada vez mais fácil para os restaurantes ganhar vendas extras junto com pedidos de refeições regulares … e ainda mais agora que os pedidos de bebida online se espalharam”, fala o relatório.

6. Aventuras culinárias

Os famosos e queridos chefs de pandemia fizeram receitas que deram certo, outras nem tanto. Mas se até Rodrigo Hilbert erra, é possível se reerguer e continuar tentando. Quando o assunto é explorar, a Baum + Whiteman sugere arriscar em temperos populares de diferentes partes do mundo, como o Tempero baiano, Dukkah (mistura egípcia salgada) e Chili Crunch (um condimento chinês).

7. Dietas flexíveis 

A quantidade de veganos e vegetarianos aumentou nos Estados Unidos e no Brasil, e essa é uma tendência global. As pessoas repensam o consumo de proteína e também buscam alimentações mais equilibradas e saudáveis. Então os vegetais ganham mais visibilidade. Preparos feitos com plantas podem vir como uma forte tendência nos restaurantes que buscam atender um público mais plural. 

8. Imunidade é a nova sustentabilidade

A palavra da moda agora é imunidade. As pessoas estão querendo manter a saúde em dia e evitar ao máximo o contato com o vírus, então querem alimentos que ajudem a manter o corpo mais resistente a doenças. Preparos que levam ingredientes como açafrão, zinco, gengibre, chá verde e alimentos fermentados, como kimchi e kombucha, devem ganhar destaque. Nos restaurantes, ingredientes como estes enfrentam um pouco mais de resistência do público, mas devem ganhar espaço.

9. Ao ar livre, por favor!

As pessoas se acostumaram aos jantares ao ar livre e em espaços abertos, e isso deve virar uma tendência. Nos EUA, calçadas e estacionamentos são ocupados por mesas de restaurante e criam experiências únicas para os clientes. A ideia pode ser uma aposta para os restaurantes que ainda vão abrir as portas, e também para os sazonais, comuns em Brasília. 

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