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Sem proteína animal: conheça as churrascarias veganas do Brasil

Por enquanto, apenas duas se encaixam na categoria, e o Metrópoles te conta quais são

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A Coruja - Churrascaria Vegana
1 de 1 A Coruja - Churrascaria Vegana - Foto: null

É de conhecimento geral que a base do churrasco, historicamente, é a carne. Contudo, assim como tudo no mundo da gastronomia, o conceito pode ser reinventado. Churrascarias veganas (você não leu errado!) têm começado a surgir no Brasil, com foco em legumes braseados e proteínas de origem vegetal.

O conceito é o mesmo do empreendimento que conquista o paladar dos carnívoros: comida feita numa churrasqueira ou na parrilla, servida com acompanhamentos típicos de um bom “churras”, como farofa, vinagrete, mandioca, feijão tropeiro (vegano) e arroz. Porém, tudo feito sem ingredientes de origem animal.

É o caso da Picanha’s Grill Veg. A casa, na verdade, já serviu o cardápio tradicional, mas, em outubro de 2021, reabriu com um menu 100% vegano. O restaurante, localizado no Rio Grande do Sul, trabalha com rodízio de carne vegana produzida no próprio local, com base em seitan, ingrediente que equivale a uma carne de glúten.

Comandada pelos empresários Evandro Rodrigues e Zelinda Amarante, a empreitada tem lombinho, picanha, medalhão de alcatra e até salsichão – tudo vegano. Os proprietários garantem que o sabor é similar ao das proteínas originais.

Picanhas Grill Veggie
O local era uma churrascaria convencional, mas reabriu vegano

O rodízio é servido como em uma churrascaria convencional. Há um bufê com saladas e outras opções, uma grelha e um garçom que distribui os espetos nas mesas. No cardápio, couve-flor à milanesa, estrogonofe de glúten, calabresa vegana, bife à parmegiana (com bife de soja e queijo veganos), polenta, pão de alho, abacaxi assado com canela, coxinhas, pastéis, cheddar e cachorro-quente veganos. Tudo sem leite, ovo ou queijo.

O preço do rodízio, que inclui pratos quentes, saladas, sobremesas, espetos mistos e suco natural, é R$ 56 por pessoa. O restaurante estipulou esse valor também como um incentivo para que o público conheça as refeições oferecidas, e para mudar a ideia de quem pensa que as opções para alimentação vegana se restringem aos vegetais.

A preservação do meio ambiente e o respeito aos animais norteiam os planos do restaurante, que só utiliza produtos de limpeza que não agridem a natureza. Bebidas que anunciam em rodeios também não são incluídas no cardápio.

Picanhas Grill Veggie
Os sócios garantem que os sabores são muito similares ao da carne de animais
Criada para ser livre de crueldade animal

O restaurante A Coruja — Churrasco Vegano fica em São Paulo e se autointitula primeira churrascaria vegana do Brasil. Os pratos são uma cópia quase fiel das opções naturais. A carne, a linguiça e o franguinho veganos enganam na aparência e no gosto de qualquer desavisado que entra no estabelecimento sem saber o que é servido por ali.

Com rodízio (R$ 120) ou pratos principais à la carte (em média R$ 44), a casa tem várias opções de proteína vegetal. Vale destacar o pão de alho e o milho na churrasqueira, no menu de entradas; entre grelhados e espetos, o peixe e a kafta são itens indispensáveis.

Nos principais, baião de dois (R$ 44), com arroz, feijão fradinho, tofu defumado, vagem, abóbora, linguiça vegana e farofa; e feijoada coruja (R$ 44), com carnes plant based grelhadas na churrasqueira, arroz branco, couve, vinagrete, laranja e bisteca de seitan.

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E fica em São Paulo
As carnes são feitas à base de plantas
E impressionam pela variedade
O aspecto é igual ao de carnes de origem animal
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O espaço tem rodízio e pratos à la carte

Reprodução/ Instagram
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E fica em São Paulo

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As carnes são feitas à base de plantas

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E impressionam pela variedade

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O aspecto é igual ao de carnes de origem animal

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Aumento na procura

Desde 2013, as buscas por veganismo vêm crescendo no país como um todo. Dados do Google Trends mostram que, em 2020, as pesquisas por esse tema bateram recorde. Desde 2004, o assunto não era tão consultado quanto o registrado no ano retrasado. Nos últimos cinco anos, as procuras triplicaram (+230%) na comparação com os cinco anos anteriores.

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