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Reducitarianismo: o movimento que visa conscientizar sem radicalizar

Conheça a linha alimentar que não está em nenhum dos extremos do consumo de carne animal e tem ganhado cada vez mais adeptos

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Um consenso que existe entre os profissionais da área de saúde é que nós consumimos muito mais carne e ingredientes de origem animal do que precisamos para viver. Em contrapartida dessa dieta, surgiram movimentos como o vegetarianismo e o veganismo, que eliminam (algumas vezes em parte) os produtos de origem animal.

Atualmente estima-se que 8% da população brasileira siga uma das duas dietas, mas convenhamos que é muito difícil e até irreal esperar que toda a população elimine esses insumos de suas dietas, por diferentes razões. Há ainda o fato de que, é possível exigir um melhor tratamento animal do que é feito hoje em dia.

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É indiscutível a contribuição da pecuária para o aumento dos gases estufa além do alto consumo de água em sua criação
Profissionais da saúde alertam que muitos que cortam a proteína animal acabam consumindo mais carboidratos do que é saudável
Evite cozinhar os vegetais
Ao invés de cortar de vez os derivados, você reduz o consumo
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A vantagem do reducitarianismo é transformar o consumo de carne em um evento valorizado

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É indiscutível a contribuição da pecuária para o aumento dos gases estufa além do alto consumo de água em sua criação

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Profissionais da saúde alertam que muitos que cortam a proteína animal acabam consumindo mais carboidratos do que é saudável

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Evite cozinhar os vegetais

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Ao invés de cortar de vez os derivados, você reduz o consumo

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Equilíbrio

Muitos, começaram a reduzir o consumo de itens de origem animal por conta própria. Pois esse movimento tem nome: reducitarianismo, e ele foi criado em 2014 pelo ambientalista Brian Kateman, que é cofundador e presidente da Reducitarian Foundation.

O foco desta dieta é justamente o meio ambiente e reduzir o sofrimento animal, embora seja consenso que traz benefícios à saúde também. Sua premissa é bem simples e inclusive muitos já a seguem sem saber (eu me incluo nessa). Movimentos como o “segunda sem carne” são endossados por esta filosofia.

Isso também facilita a vida dos que não vivem sem um docinho, já que grande parte da confeitaria se baseia em ovos e derivados de leite, o que torna a confeitaria vegana complicada.

E o flexitarianismo?

Embora à primeira vista pareçam semelhantes, os movimentos se diferem em um ponto fundamental. O flexitarianismo não possui objetivo de criar uma consciência sobre meio ambiente ou bem estar animal, apenas na redução do consumo de subprodutos animais de sua dieta.

Como funciona

A grande vantagem do reducitarianismo é não haver regras restritas e, principalmente, um realismo na execução de suas premissas. A regra é apenas uma: reduza o consumo de proteínas animais, lácteos e ovos. Deixe para comê-los apenas aos fins de semana, passe a reservar apenas uma refeição do dia com eles. Quem manda é você.

O importante é não regredir e ir reduzindo aos poucos. Ainda traz uma vantagem, o respeito e a valorização da carne. É necessário a consciência de que aquilo foi uma vida e que não deve ser desperdiçada ou feita/consumida como se fosse qualquer coisa.

Muitos usam o reducitarianismo como momento de conversão para veganismo e outros retornam para ele por ser uma alternativa que visa diminuir o sofrimento animal, preservar o meio ambiente e não necessita de uma atenção médica especial.

Priscilla Damasceno, nutricionista e praticante da dieta pontua que ao remover por completo os alimentos de origem animal, o organismo pode ficar com deficiências nutricionais: “Pessoas que migram para o veganismo ou vegetarianismo precisam procurar mais leguminosas como fonte de proteínas, alguns grãos como a quinoa, de alto teor proteico, também são úteis”. Há também o risco de o consumo de carboidratos ser muito elevado na transição, resultando em inflamações e ganho de peso.

Em resumo, o reducitarianismo pode ser resumido assim: qualquer esforço para redução de consumo é melhor do que nenhum esforço e o meio ambiente agradece.

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