Entenda a diferença entre todas as farinhas disponíveis no mercado
Farinha de rosca, de mandioca, de aveia, de trigo e tantas outras: o que muda em seu uso e quais suas características?
atualizado
Compartilhar notícia
Hoje em dia temos diversas farinhas, embora o nome já seja sinônimo do trigo, sua definição é o pó de qualquer cereal ou raiz processado, mas, convenhamos, atualmente tudo, até mesmo frutas, pode vorar farinha.
As prateleiras de supermercado já possuem diversos tipos, mas são em lojas de produtos naturais a granel que se encontra uma maior variedade. Por várias vezes, me perguntam como elas podem ser usadas, aqui explico as principais.
Farinha de trigo
A mais comum e mais conhecida. Embora fora do país seja comum que ela possua graduações de quantidade de glúten e capacidade de absorção de umidade, aqui só há três via de regra: farinha, farinha com fermento (ou para panificação) e farinha integral.
A primeira é a mais amplamente utilizada e conhecida é feita com o gérmen do grão de trigo, a segunda é o mesmo, acrescida de fermento químico, apenas no ambiente profissional, e a terceira é o grão de trigo inteiro, sendo assim, mais rica em fibras e nutrientes.
Para o uso da integral, o glúten é desenvolvido com menos força e a massa fica mais pesada, resulta em preparos menos aerados e mais quebradiços, mas com mais sabor e fibras.
Farinha de mandioca
Não confunda com a farinha de rosca, mesmo sendo semelhante. Seu nome é autoexplicativo. A mandioca não possui glúten, portanto não desenvolve trama e estrutura para preparos como pães e bolos.
Os ovos na receita normalmente conferem estrutura a esses preparos, mas sem o glúten, ficam mais quebradiços. Também possui um excelente resultado em empanados.
Farinha de oleoginosas
A mais comum é a farinha de amêndoas, mas cabe um cuidado, é uma farinha muito rica em gorduras, o que quer dizer que não é um bom componente para absorver umidade da massa além de poder soltar óleos durante a cocção.
Não é indicada para preparos que usem a farinha como estrutura. Uma dica para quem quer usá-la em preparos é a substituição de até 30% da farinha de trigo. Mas tenha em vista que o preparo ficará mais pesado.
Farinha de rosca
Basicamente pão triturado, ou seja, a farinha (normalmente trigo) já foi trabalhada e assada. Não deve ser utilizada como base para massas e bolos. É ideal para empanados, conferindo casquinha crocante.
Farinhas de frutas
É possível encontrar farinha de banana, maçã, coco e várias outras. Essas farinhas são ricas em fibras e úteis para absorção de umidade, ou seja, pode ser utilizada em biscoitos, massas e bolos que não tenham a farinha em si como estrutura do preparo.
Algumas delas também podem ter ação gelificante ao assar, o que pode melhorar o aspecto da receita.