Empresário inaugura restaurante natural em oca no Lago Paranoá
Montada em cima de uma balsa, a estrutura tem 15 metros de altura: estabelecimento terá capacidade para receber 120 clientes
atualizado
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A casa de eventos Ilha das Tribos será ressignificada com novo serviço: a grande oca xinguana montada em uma balsa flutuante no Lago Paranoá será convertida no restaurante Oca da Tribo. Aquele mesmo, destruído pelo fogo em 2011.
Estacionada na orla do lago Paranoá, próxima à Concha Acústica, a casa terá capacidade para 120 pessoas e está prevista para ser inaugurada em 29 de março. O estabelecimento vai abrir de terça a sexta, do meio-dia às 23h, e aos sábados e domingo, de meio-dia às 16h.
“Estou super animado para voltar a trabalhar com o serviço. Estávamos operando apenas com eventos, porque não tínhamos a licença para ser restaurante, mas tudo foi formalizado”, comemora o proprietário da casa, Vitor Pontes.
No cardápio, pratos veganos, vegetarianos e macrobióticos. Para quem não dispensa proteína animal, a Oca da Tribo vai oferecer opções de peixe, frutos do mar, pato, carneiro e cortes de carne bovina. Mas o xodó de Vitor é o kimchi: o preparo fermentado coreano é feito com receita própria da casa e poderá ser encontrado nas versões feitas com repolho e pepino.
“Na minha primeira experiência com a Oca da Tribo, que tinha um serviço de bufê, percebi que as pessoas não têm muita consciência de como servir um prato, como pensar uma boa combinação de alimentos. Por isso, optei pelo menu a la carte”, explica o proprietário. O negócio é familiar e o novo cardápio é assinado pela filha de Vitor, a chef Ana Cristal Pontes.
O português nascido em Angola conta que viveu na Europa de 1968 a 1974: quando estava em Paris, assistiu a um filme passado no Brasil e viu uma oca yanomami pela primeira vez. Se apaixonou perdidamente pela bela estrutura. Em 1975, chegou ao Planalto Central e passou a se dedicar ao estudo deste tipo de construção, além de ter se tornado um entusiasta da alimentação natural.