Dia do Pão Francês! Conheça a história do quitute brasileiro
Nesta quinta-feira (21/3), comemora-se a data do tradicional pãozinho
atualizado
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Na mesa dos brasileiros, independentemente da revolução artesanal, o pão francês tem lugar cativo. Pode mudar de nome e ser chamado de carioquinha, cacetinho, filão ou pão de sal, porém sempre esteve associado aos lanches e cafés da manhã. Esse tradicional quitute celebra sua data nacional nesta quinta-feira (21/3).
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), o pão francês é o produto mais consumido nas cerca de 70 mil padarias brasileiras. Em média, o Brasil utiliza 658 toneladas de farinha de trigo destinadas exclusivamente à produção do “pãozinho”.
Conta a história que o quitute foi desenvolvido no começo do século 20, pouco antes da Primeira Guerra Mundial, quando as padarias nacionais tentavam reproduzir um pão famoso em Paris. O produto era curto, cilíndrico, com miolo branco e casca dourada. Dessa “cópia” surgiu um dos pilares da panificação brasileira.
Tradição
Gilberto Costa Manso, proprietário da Belini Pães & Gastronomia (113 Sul) trabalha há 28 anos com padarias. Ao longo dessas quase três décadas, ele é categórico ao afirmar: o pão francês nunca sai de moda.
“É um pãozinho muito prático e versátil. Vai bem em sanduíches simples, como o de mortadela, e também naqueles mais sofisticados. O custo acessível também ajuda”, analisa Gilberto.
A receita é fácil: farinha de trigo, água, sal e fermento. Por utilizar leveduras mais simples, a massa precisa de pouco tempo de preparo e descanso – facilitando a vida dos clientes, que conseguem várias fornadas quentinhas ao longo do dia.