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Descubra onde encontrar feiras de hortifrútis no Distrito Federal

Nas entrequadras do Plano Piloto e em pontos centrais das regiões administrativas, os mercados populares atraem os brasilienses

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Brasília(DF), 15/08/2018 Feiras Livres em Brasilia Local: Asa norte Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Brasília(DF), 15/08/2018 Feiras Livres em Brasilia Local: Asa norte Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Hábitos saudáveis e ocupação da cidade são dois mantras da sociedade moderna. Curiosamente, essas práticas estão representadas, no Distrito Federal, em uma antiga e tradicional vertente do comércio: as feiras. Alimentos orgânicos, frutos da agricultura familiar, sem agrotóxicos e mais baratos são os principais atrativos desses mercados ao ar livre.

Atualmente, de acordo com o Sindicato dos Feirantes do DF (Sindifeira), existem 64 feiras regulares na cidade, contando com aproximadamente 20 mil trabalhadores no processo. De acordo com o presidente da entidade, Francisco Valdenir, os locais são importantes para o desenvolvimento da capital. “Ao longo do anos, atraímos moradores e turistas, e impulsionamos a economia da região”, avalia.

As feiras permanentes também fomentam o empreendedorismo dos pequenos agricultores familiares, como é o caso de João Marcolino. Ele traz as colheitas produzidas no Sítio Geranium, chácara em Taguatinga, para vender na Asa Norte e no Cruzeiro. A rotina do feirante não é fácil: aos sábados, ele chega às 2h20 para montar as tendas, gôndolas e arrumar os produtos. Às 6h, no nascer do sol, já está tudo pronto para receber o público. Tanto sacrifício, garante, rende lucro à família.

A gente traz os produtos orgânicos fresquinhos para cá com intuito de atender ao público e gerar renda

João Marcolino

O profissional acredita que a clientela tem crescido cada vez mais. “O brasiliense passou a frequentar mais as feiras, em busca de uma alimentação saudável”. Na avaliação do comerciante, outro atrativo para os clientes são os preços mais acessíveis, em comparação aos dos supermercados.

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Pechincha é prática comum nesses espaços
Folhas frescas e saudáveis
A procura por feiras tem aumentado no DF
Frutas frescas, o principal atrativo desses espaços
O DF reúne cerca de 64 feiras regulares
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Rabanete vendido nas feiras de Brasília

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Pechincha é prática comum nesses espaços

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Folhas frescas e saudáveis

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A procura por feiras tem aumentado no DF

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Frutas frescas, o principal atrativo desses espaços

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O DF reúne cerca de 64 feiras regulares

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Populares nas entrequadras do Plano Piloto, esses comércios ganham nova atenção dos moradores

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Conversar com os feirantes é prática comum do público

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A estudante Luana Melo, 25 anos, integra a nova geração de quem procura as feiras em busca de opções mais saudáveis. Ela costuma ir à da 205 Sul, terças e sábados, para comprar frutas mais frescas. Na sua opinião, esse tipo de comércio oferece praticidade e oportunidades a compradores e vendedores.

“É mais perto de casa, o ambiente é mais fresquinho e acolhedor. O produto parece ser menos artificial e cheio de agrotóxicos. Além disso, tem o seu Nicácio, um ‘vozinho’ que todo mundo gostaria de ter”, conta.

A doméstica Nilda Ferreira diz que a feira da 315 Norte ajuda bastante na sua rotina corrida, por ser perto do local de trabalho. Costuma ir de manhã cedo para comprar os ingredientes do almoço. “Os produtos são de qualidade e frescos. Isso é um diferencial na hora de cozinhar”, afirma.

O Metrópoles mapeou feira livres em Brasília:

Economia
Outra vantagem da feiras, para alguns clientes, é a economia. Além de oferecerem produtos com preços mais atraentes, esses locais abrem espaço para as tradicionais práticas da barganha e da pechincha. Entre vendedor e cliente, os valores podem cair absurdamente.

Mesmo sem o “embate” envolvendo consumidor e produtor, os preços nas feiras tendem a ser mais baixos, sobretudo quando o assunto é comida orgânica. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), esses alimentos saem mais baratos nos mercados populares em comparação às redes de hipermercados.

A preocupação com os gastos não é à toa. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou positivamente 3,3% de janeiro a julho de 2018.

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