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Conheça restaurantes que trabalham com produtos agroecológicos e do DF

Os estabelecimentos oferecem opções de drinques, doces e almoços valorizando itens locais

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Brasília (DF), 29/07/2016Fazenda MalungaLocal: 1 Hora de BrasíliaFoto: Giovanna Bembom/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 29/07/2016Fazenda MalungaLocal: 1 Hora de BrasíliaFoto: Giovanna Bembom/Metrópoles - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Crise hídrica, degradação do solo, agrotóxicos, poluição… Esses problemas afetam a vida e a saúde dos brasilienses de diversas formas. Combatê-los não é uma tarefa fácil. Porém, existe um modo de produção de alimentos que consegue, ao menos, reduzir alguns dos impactos negativos no meio ambiente: a agroecologia. Em Brasília, alguns empreendimentos trabalham com ingredientes produzidos nesse modelo de cultivo.

De acordo com Sara Campos, facilitadora do movimento Slow Food para o Centro Oeste, consumir produtos agroecológicos não incentiva apenas a economia local. O benefício para a saúde é a longo prazo. “Alguns agrotóxicos como o glifosato são comprovadamente cancerígenos”, acusa.

Os frutos das propriedades agroecológicas são mais diversos. Em um mesmo espaço, planta-se cacau, açaí, café, buriti, tomate, alface, alho-poró…

Para dar um empurrãozinho, selecionamos quatro locais que trabalham com produtos orgânicos e agroecológicos em parte das comidas. Confira:

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A nossa Chef @anaboquadi, que estuda várias linhas de alimentação restritiva (vegana, sem gluten e viva) oferece cursos e consultorias desde 2009 e tem como maior prazer ensinar a fazer suas receitas e aplicar técnicas culinárias de maneira didática e com um tom espontâneo: para cada aprendiz poder inventar e dar seu toque familiar nas preparações. Reparou que 90% dos seus clientes não são Veganos nem mesmo vegetarianos e conquistou o paladar dessas pessoas. Não existe "não pode" , "isso tá errado" e nem mesmo diz " esse é o caminho, a verdade". Ela traz a consciência de que cada um tem uma cultura alimentar, um biotipo, mas que realmente para mantermos a saúde sistêmica do planeta, o ser humano deve rever seus hábitos alimentares. Sempre faz o aluno questionar: " De onde vem seu alimento?" " Quem ele vai enriquecer? Gigantes indústrias alimentares/agropecuárias de grande porte ou o pequeno produtor agroecológico? ". Por isso existe o projeto da casa Buriti Zen, que tem o objetivo de ser um espaço onde se cultiva saúde e cultura: Além de oferecer alimentos de qualidade e orgânicos durante a semana, aos finais de semana temos programação de cursos, dias Detox, palestras e eventos culturais. Lançaremos também novas turmas de yoga! A casa é simples mas é rica em afeto e saúde! Vamos juntos conquistar nossa saúde integral! ? ? #buritizen #chefnatureba #organico #panc #vegan #diversidade #sempreconceito #vilaplanalto

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Buriti Zen – Vila Planalto
“A forma mais prática de conhecer a agroecologia é comendo”, afirma a chef vegana Ana Paula Boquadi, comandante da casa. O trabalho do restaurante é totalmente voltado ao mundo orgânico e os produtos são mais regionais o possível. A mutamba, um dos frutos oriundos do extrativismo agroecológico, aparece no nhoque e em outras preparações. O cardápio é rotativo, sendo atualizado sempre pelas redes sociais. Nenhuma das receitas leva soja.

Segunda a sexta, das 12h às 14h30

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Drinque seco: cajuzinho do cerrado, licor de pimenta, gin e gelo.
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Pedro Gabriel, um dos sócios da casa

Divulgação
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Drinque seco: cajuzinho do cerrado, licor de pimenta, gin e gelo.

Divulgação

 

Ristretto Café – 412 Norte
Situado no espaço de lanchonete da Mercearia Colaborativa, o Ristretto é comandado por três sócios com relações de longa data com a agroecologia. Em Sobradinho, os dirigentes da marca fundaram, inclusive, o Slow Food João de Barro, para atender a comunidade local. Entre as opções agroecológicas, estão as bebidas da Art Café.

Produtos locais como os queijos artesanais da Apuglia, pães de fermentação natural da La Boutique, leites, pães e kombuchas de produtores do Slow Food também compõem o cardápio.

Segunda a sábado, das 9h às 21h

O Realejo – Lago Norte
No restaurante, as galinhas caipiras são todas “felizes”. Para a preparação do prato francês coq au vin, entram somente frangos da Quintal Sertanejo, produtora de animais orgânicos do DF. Já a compra de agroecológicos para os outros itens do cardápio é sazonal.

As flores e os queijos de cabra disponíveis em pratos da casa também são de Brasília. Eduardo Sedelmaier, proprietário do Realejo, faz parte do movimento Slow Food há 2 anos. De acordo com ele, está cada vez mais fácil trabalhar com alimentos agroecológicos e orgânicos, pois a distância entre produtores e consumidores está diminuindo.

Quinta, das 18h às 23h. Sexta, das 12h à 0h. Sábado e domingo, das 12h às 17h

Giovanna Bembom/Metrópoles

Eliane Régis
As mãos da doceira transformam diversos frutos do Cerrado em delicados brigadeiros. Pequi, baru, jatobá, buriti… Todos são colhidos em locais de agricultura familiar. O cento do docinho sai em média R$ 170.

Encomendas pelo telefone: (61) 98121-5287

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