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Artigo: entenda os rótulos e descubra as armadilhas escondidas neles

Afinal, o que são os aromatizantes naturais, artificiais, iguais aos naturais e outros termos tão comuns nos mercados

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Quem se preocupa com o que consome precisa falar um segundo idioma: o “rotulês”. Os produtos industrializados sempre têm em sua composição alguns termos que nos confundem. Não entrarei no mérito dos químicos, repletos de números e siglas, mas nos de identificação mais simples, capazes de confundir até os mais instruídos.

Fugindo do açúcar

É normal querer evitar açúcar em sua dieta, mas ele vem escondido com alguns nomes diferentes. Uma dica é procurar nomes que terminam com o sufixo “ose”, com a sacarose, frutose e dextrose. Ele se esconde em outros itens também, como o xarope de milho, com concentração altíssima de açúcar, presente na maior parte dos produtos de prateleira.

Uma que costuma se esconder nos rótulos é a maltodextrina. Além de calórica, ela possui um altíssimo índice glicêmico, causando picos de insulina, colaborando no ganho de peso, além de ser bastante perigoso para diabéticos.

É preciso observar também que não costumamos olhar o rótulo de alimentos salgados, como é o caso dos caldos industrializados, macarrão instantêneo, maionese, pratos prontos congelados, ervilha em conserva e embutidos em geral.

Aromatizantes

São produtos que, como o próprio nome já diz, conferem aromas aos alimentos, mas podem ser naturais, artificiais ou idênticos ao natural – aí mora toda uma confusão.  Um “cheiro” artificial é aquele produzido de forma sintética, em laboratório, e, não necessariamente, derivado de algum composto que esteja presente no elemento original (um aroma artificial de morango pode ser alguma substância não presente na fruta).

Já o aroma natural engana: isso só quer dizer que foi extraído de plantas ou animais, mas não necessariamente do produto a que se refere. Um aroma natural de amêndoas pode não ter vindo de uma amêndoa, mas de alguma planta, animal, fungo ou ser vivo que produza uma substância cujo cheiro se assemelha ao dessa castanha. Estranho, não?

E o aroma idêntico ao natural? Mais fácil explicar usando como exemplo um aroma idêntico ao natural de baunilha, caso você leia isso, tenha certeza de que a substância encontrada é quimicamente idêntica a alguma da baunilha real e pode ter sido obtida tanto de forma completamente sintética em laboratório ou extraída de algum produto natural.

Essência e extrato

Esse é fácil de separar: a essência é sempre obtida quimicamente, seja a partir de algum produto natural ou por meio de um processo estritamente sintético. Já o extrato, que é sempre mais caro, é a concentração natural de um produto em questão. Um extrato de morango é um composto concentrado extraído do morango, enquanto uma essência do mesmo é um artifício que o imita, extraído ou não de elementos naturais.

Conservantes

Esse é o que devemos ter mais atenção, mas não por conta de sua presença na lista de ingredientes, mas na tabela nutricional. Os conservantes costumam ser ricos em sódio e não é incomum encontrarmos produtos cuja porção sozinha ultrapassa metade do consumo diário recomendado. O alto consumo de sódio está relacionado a diversos problemas circulatórios e cardíacos.

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