Artigo: como deixar as crianças cozinharem com segurança

As crianças sempre se divertem comendo, mas podem se entreter também preparando as refeições ou ajudando os pais e mães cozinheiros. Desenvolver o interesse dos pequenos pela gastronomia auxilia também em uma vida mais saudável, com alimentação variada e nutritiva – sem o tal do “paladar infantil”.

Tudo bacana, mas é importante ficar muito atento à segurança dos chefs mirins. Para evitar qualquer acidente, é essencial desenvolver atividades de acordo com a idade do aprendiz de cozinheiro.

Abaixo dos três anos, parece que a criança não consegue fazer muito nas receitas, mas já é capaz de ajudar em pré-preparos com sua supervisão. Lavar vegetais e ajudar a pesar são ações fáceis de se executar.

A partir dos cinco anos, é possível deixar as crianças mais livres e liberar o corte de frutas: com uma faca de plástica e sem ponta. Outras opções são espalhar manteiga ou cobertura, untar formas e escolher vegetais.

 

Aos sete, a criança já consegue misturar ingredientes, descascar frutas mais simples como mexericas e laranjas, “quebrar” um ovo, a utilizar matemática na pesagem e cortar ervas com tesoura sem ponta.

Depois dos 10 anos, é seguro introduzir preparos quentes. Os pequenos já podem cortar com facas (ensine como segurar, com a garra de gato). Porém, a atividade deve sempre contar com a supervisão de um adulto. Ralar ingredientes, tomando cuidado com os dedos, também está liberado. Assim como usar utensílios em geral, por exemplo, descascador, abridor de latas, batedeira e liquidificador.

Receitas cruas, como salada, podem ser conduzidas pelo jovem “mestre-cuca”. Em preparos quentes, dê preferência ao forno ou ao microondas – panelas no fogão ainda podem ser muito perigosas.

 

Quando chega aos 12 anos, a criança pode ser um pouco mais livre na cozinha, pois já é capaz de realizar as tarefas mais complexas – sempre com a supervisão de um adulto. Deixe que ele invente suas receitas e sempre estimule.