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Alho negro: veja o que é e onde comer em Brasília a iguaria de R$ 240

Após passar por um processo de 25 a 40 dias, o vegetal adquire nova cor, consistência e um sabor inusitado

atualizado

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Alho negro
1 de 1 Alho negro - Foto: Myke Sena/Especial para o Metrópoles

Imagine um dente de alho preto, macio, com cheiro de vinagre balsâmico e sabor de banana-passa e ameixa. Não se trata de uma variação da planta, mas de um processo de fermentação inventado na Coreia que virou a cabeça de chefs mundo afora. O bulbo tem seu valor aumentado em cerca de dez vezes após passar por esse trabalho: no Brasil, o quilo varia de R$ 240 a R$ 340.

Quando abriu o Blend Boucherie, na Asa Norte, o chef Marcello Lopes fez questão de incorporar o ingrediente que conheceu durante uma temporada passada na Austrália. “Aprendi a fazer o alho negro com um amigo coreano. Eles comem como se fosse fruta. Quando eu vi esse negócio, pensei que não tinha como dar certo, mas é muito bom”, lembra.

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O chef Marcello Lopes manipula as prateleiras de sua fermentadora: de olho no ponto do alho
Lopes provou o alho negro graças a um amigo coreano que conheceu na Austrália
O produto é versátil e pode ser usado em diferentes preparos
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O alho negro passa por um processo de fermentação de 25 a 40 dias

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O chef Marcello Lopes manipula as prateleiras de sua fermentadora: de olho no ponto do alho

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Lopes provou o alho negro graças a um amigo coreano que conheceu na Austrália

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O produto é versátil e pode ser usado em diferentes preparos

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Para inaugurar o estabelecimento, Lopes começou com uma operação modesta: comprou 10 panelas elétricas de arroz e passou a fabricar o produto no método caseiro. “Vi que a aceitação dos pratos foi tão grande que a produção não parava. Aí decidi comprar a fermentadora“, lembra.

A estufa desidratadora suporta até 20 quilos de alho in natura e fica na churrasqueira da casa de Lopes. O produto fresco é armazenado em prateleiras e fica enclausurado na máquina, que mantém a umidade e a temperatura necessárias para a caramelização dos bulbos, sem queimar a casca. O processo leva de 25 a 40 dias e exige atenção constante: a cada cinco dias, o chef monitora o progresso da produção.

“É uma forma de comer alho e ter os benefícios de um superalimento, além das vantagens da fermentação. Lá no Blend a gente brinca que quem come o alho, fica um mês sem gripar. É superversátil, dá para passar no pão, usar no risoto, se brincar dá até para fazer sobremesa”, enumera Lopes, que planeja começar a vender o produto no varejo em breve.

No Blend, é possível degustar a iguaria em três pratos. O arroz de alho negro, o fettuccine três alhos e o aligot com alho negro são acompanhamentos do rodízio, que custa R$ 47,90.

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Aligot com alho negro
Fettuccine três alhos
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Arroz de alho negro

Divulgação
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Aligot com alho negro

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Fettuccine três alhos

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Blend Boucherie
412 Norte, Bloco B. Telefone: (61) 3544-7444. De terça a quinta, das 12h às 15h e das 18h30 às 23h30; sexta e sábado, das 12h às 16h e das 18h30 à 0h; domingo, das 12h às 16h e das 18h30 às 23h

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