Chefs da capital disputam “Oscar” da gastronomia brasileira
Entre os indicados ao Prêmio Dólmã, quatro nomes brasilienses aparecem: Lui Veronese, Ronny Peterson, Tonico Lichtsztejn e Otávia Cabral
atualizado
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O Prêmio Nacional Dólmã é a premiação mais importante da gastronomia brasileira. Idealizado em junho de 2013, ele elege os melhores profissionais da área nas categorias nacional e estadual.
Representando o Distrito federal na disputa deste ano, quatro chefs da capital se destacaram e foram indicados ao prêmio. Na categoria nacional pela região Centro-oeste, o chef Lui Veronese (foto em destaque), recém saído do programa Mestres do Sabor.
O cozinheiro ficou entre os quatro primeiros na competição. Em Brasília, Lui já atuou ao lado de grandes chefs como Simon Lau e Francisco Ansiliero. Esteve à frente de casas como Sallva e Cru Balcão Criativo.
Agora, o profissional busca ainda mais crescimento. “Ser reconhecido como um desses profissionais que procura fazer um trabalho progressista para o setor é legitimamente honroso! Tenho gratidão por ser um dos indicados ao prêmio que tem tanta importância, principalmente quando promovido por uma organização responsável e com diretrizes que valorizam a gastronomia nacional e todas as suas vertentes”.
Na categoria estadual está o chef Ronny Peterson. O pernambucano radicado em Brasília abriu recentemente a casa multicultural Aroma, na 407 Sul. Além dela, ele já comandou o Gero e o ‘A Mano.
“A expectativa para ganhar é a mais alta. Estou sempre inovando para crescer na profissão e ganhar reconhecimento”, contou, em entrevista ao Metrópoles.
Outro nome que irá competir por Brasília é Tonico Lichtsztejn. Apaixonado por cortes especiais e churrasco, ele já foi chef do Cowtainer, casa especializada em costelas, no Pier 21.
A última indicada é a chef Otávia Dom Cabral. Ela está à frente do bufê DoMass, além da La Massas Restaurante e do Firma GastroBar, em Goiânia. “É muito gratificante ser reconhecida pelo meu trabalho que tanto amo fazer. É um sonho para qualquer chef”, celebrou. Ela frisou que está orgulhosa de representar o DF. “Vamos juntos mostrar nossa gastronomia do cerrado para o Brasil”.
“Um orgulho representar o cerrado brasileiro, aqui temos uma diversidade de ingredientes a serem explorados e apresentados ao Brasil, em forma de sabor e amor. Aqui nasci e vivo, sempre rodeada dessas belezas, aprendendo com minha família o que cada ingrediente cultivado no campo pode se transformar, a comida de raiz só traz lembranças boas”, escreveu ela sobre a indicação em seu Instagram.
A final do Prêmio Nacional Dólmã vai acontecer no Piauí, em março de 2020.