World Class: Bianca Lima é eleita a melhor bartender do Brasil
A representante do Wills Bar, de Porto Alegre, agora vai disputar o concurso mundial
atualizado
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Criatividade, inovação e resiliência foram apenas três dos ingredientes usados pelos 147 bartenders que disputaram o prêmio World Class Brasil 20/21. Entre eles, o brasiliense Gustavo Guedes, do Southside, que marcou presença entre os 10 finalistas. Mas quem levou para casa o título de melhor bartender do Brasil foi a gaúcha Bianca Lima. Ela é a responsável pelos drinques do Wills Bar, de Porto Alegre, e agora vai representar o Brasil na etapa mundial do World Class Competition, que acontecerá entre 4 e 8 de julho, em formato virtual.
“Coloquei minha energia, minha essência em cada detalhe. Eu me entreguei inteira para o World Class. Me preparei, claro, com muito estudo e com a ajuda de outros grandes profissionais da área, mas acho que o meu grande diferencial foi a energia e a entrega”, pontuou Bianca. Ela lembra ainda da importância da participação das mulheres em competições como essa. “Estou muito feliz por ter sido a campeã em meio a tantos profissionais incríveis. Espero encorajar mais mulheres a participarem de competições do universo da coquetelaria.”
A lista de ganhadoras da competição conta com as bartenders Talita Simões (2011) e Adriana Pino (2018). Mas ele ainda é majoritariamente masculino. Prova disso é que homens ocupam as outras duas posições do pódio. Marco ‘Padim’ Ruiz, do Amiiici Lounge, de Sorocaba, ficou com o segundo lugar. Enquanto a terceira posição foi conquistada por Jairo Gama, bartender do restaurante Vista, em São Paulo.
Disputa
O campeonato organizado pela Diageo, distribuidora mundial de destilados Premium, foi feito a distância por conta da pandemia do novo coronavírus. Para essa 12ª edição, o evento foi dividido em diversas etapas. Para a final, os participantes realizaram dois desafios. Primeiro, precisaram criar um menu com, no mínimo, sete drinques. Além disso, também elaboraram um drinque com feito com gin que oferecesse uma experiência botânica.
Os competidores precisaram usar destilados do portfólio da Diageo. A avaliação das bebidas, por vídeo, ficou por conta de especialistas como Spencer Amereno, do Guilhotina; Janaína Rueda, do premiado Bar da Dona Onça; e Marcelo Sant’Iago, do Difford’s Guide.
De acordo com o embaixador do World Class, Kennedy Nascimento, eles buscaram avaliar as principais habilidades necessárias a um bartender. “Investimos em provas de criatividade, harmonização e velocidade no serviço. Neste ano, com todas as dificuldades que a indústria enfrenta, os bartenders precisaram desenvolver novas habilidades. A exemplo de trabalhar com produtores locais, divulgar o trabalho nas redes sociais, criar drinques engarrafados para delivery, desenvolver novos conceitos de cardápios e drinques que possam ser replicáveis”, pontuou.