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Vanessa da Mata e Ana Carolina mudam nome de drinque: “Kiev Mule”

As cantoras postaram uma foto com o drinque que se tornou um clássico na coquetelaria brasileira e leva o nome da capital russa

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Foto: Instagram/Reprodução
Foto de vanessa da mata e ana carolina
1 de 1 Foto de vanessa da mata e ana carolina - Foto: Foto: Instagram/Reprodução

O Moscow mule passou por mudanças nas mãos de Ana Carolina e Vanessa da Mata. As cantoras postaram uma foto com as tradicionais canecas de cobre que levam a mistura de limão, vodca e refrigerante e espuma de gengibre e fizeram um protesto contra a guerra entre Rússia e Ucrânia

“Mudamos o nome do Moscow mule para KIEV MULE!” avisou Ana Carolina no post publicado no Instagram. Vanessa compartilhou a mesma imagem e avisou: “Kiev mule! Nunca soubemos de outro nome!”

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E Vanessa aderiu
O drinque é servido nas canecas de cobre e feito com limão, vodca e refrigerante de gengibre
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Ana Carolina sugeriu a troca

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E Vanessa aderiu

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O drinque é servido nas canecas de cobre e feito com limão, vodca e refrigerante de gengibre

Foto: Wine Dharma/Unsplash

A mudança do nome coloca a capital ucraniana em foco e funciona como um protesto contra as invasões russas no território ucraniano. Essa onda começou nos Estados Unidos, onde bares trocaram o nome do drinque nos menus. 

Enquanto muitos adotaram o Kiev (ou Kev, em inglês) mule, um bar batizou a mistura de Snake Island Mule, como referência ao território em que guardas ucranianos resistiram pela última vez antes da invasão russa. “Eu só acho que qualquer pequena coisa que cada um de nós pode fazer pode resultar em algo grande”, afirmou Sam Silvio, co-proprietário do Em Chamas Brazilian Grill, de Kansas City, ao Estadão.

Alguns bares estadunidenses também aproveitaram o momento para retirar as vodcas russas das prateleiras. 

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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra

Anastasia Vlasova/Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

Agustavop/ Getty Images
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

Poca/Getty Images
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

 

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