Sidras artesanais chegam ao Brasil para mudar status da bebida
O fermentado de maça oferece rótulos interessantes e gostosos
atualizado
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Na Normandia e na Bretanha, regiões no Noroeste da França, uma bebida leve, doce e com baixo teor alcoólico faz sucesso, principalmente, no fim do ano. Não pense no champanhe, a querida é a Sidra. No Brasil, porém, esse fermentado de maçã não tem boa reputação. Mas isso deve ficar no passado.
Depois de anos sendo associado a comemorações mais “humildes”, a Sidra busca se reinventar no Brasil e, quem sabe, atingir o mesmo status adquirido na Europa. A bebida pode, simplificadamente, ser definida como um vinho de maçã.
Para melhorar a reputação deste fermentado no Brasil, produtores artesanais estão desenvolvendo receitas de qualidade, com complexidade de sabor. Uma delas é a Sina.
A bebida, trazida para Brasília pela Imagina Juntos, segue o estilo inglês de produção da bebida. Com graduação alcoólica próxima à da cerveja, de 5%, a Sina é engarrafada em embalagens de
275ml e deve ser consumida gelada. A receita leva maçãs brasileiras.
“Após pesquisarmos sobre o mundo da sidra, encontramos o John (dono da receita). Sem titubear, ele aceitou o desafio de criarmos, juntos, um rótulo concebido especialmente para o mercado brasileiro. É um produto leve, aveludado e muito elegante”, diz Felipe Mendonça, sócio do projeto ao lado de Diogo Seadon e João Linhares.
A cervejaria Morada Cia Etílica, localizada em Curitiba (PR), decidiu apostar em uma receita da bebida. A fábrica trouxe para o mercado a Épo Hibi, uma sidra de fermentação natural feita a partir das maçãs fuji e gala. O rótulo também usa infusão de flores de hibisco e abacaxi.
A mineira Backer também trouxe uma receita ao mercado: a bebida Cicera tenta dar novo status ao fermentado de maçã. No Brasil, também é possível encontrar rótulos importados.