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Sextou! Bartenders dão dicas para fazer drinques em casa

Diante do isolamento social forçado pela pandemia do coronavírus, que tal se divertir com um bar caseiro?

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Bartender experimenting with creating new cocktails
1 de 1 Bartender experimenting with creating new cocktails - Foto: iStock

É oficial: durante a pandemia do coronavírus, o mais seguro é ficar em casa. Com o decreto do Governo do Distrito Federal (GDF) que fechou parte significativa do comércio brasiliense, sair de casa para beber em bares não é uma opção. O isolamento social, no entanto, não significa que você não possa degustar bons drinques para relaxar, e fazer um barzinho caseiro é mais simples do que parece.

“Ao contrário do que muitos imaginam, o melhor bar para a sua sala não precisa se parecer com aqueles balcões longos dos melhores bares e restaurantes, com infinitas garrafas enfileiradas nas prateleiras e equipamentos que parecem ter saído de um laboratório”, brinca Gustavo Guedes, bartender e sócio do Southside.

Entre os equipamentos, o mais importante é ter uma coqueteleira, ou dois copos que se encaixem com segurança – um de vidro e um de metal, para evitar acidentes. “É importante também ter um dosador que consiga medir entre 10ml e 50ml. As medidas da colher bailarina podem ser substituídas por meia colher de chá”, indica Victor Quaranta, mixologista brasiliense radicado em Belo Horizonte (MG).

Para as receitas mais básicas, basta ter o destilado de sua preferência, açúcar e limão. “Existe uma categoria de coquetéis chamada sour, que é a bebida com limão, açúcar e gelo. Para fazer um uísque sour, por exemplo, são 50ml da bebida, 30ml de sumo de limão e uma colher e meia de chá de açúcar refinado”, explica Quaranta. A matemática funciona para qualquer outro destilado. “Outra categoria é o fizz: a proporção de 50ml de bebida alcoólica, 20ml de sumo de limão, açúcar e água com gás forma drinques clássicos com o destilado que cada um gostar mais”, complementa Victor.

Guedes lista outros ingredientes para guardar na geladeira: água tônica, espumante e refrigerante de gengibre. “Além de abrir o leque de possibilidades, esses carbonatados diminuem a potência alcoólica do seu drinque, permitindo sessões mais longas de comes e bebes”, comenta o mixologista. No hortifruti, vale adquirir frutas cítricas e hortelã fresca, que pode ser congelada.

Está em dúvida em relação a qual garrafa comprar no mercado? Veja as dicas de Gustavo Guedes sobre cada destilado:

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<b>Gim</b> – Na hora de escolher o gim, pense em seus drinques favoritos. Por exemplo: gosto do Tanqueray London Dry para o meu negroni, por ter uma pronúncia elevada de zimbro. Mas, na hora do meu dry martini, elevo a qualidade para o Tanqueray No. Ten, mais cítrico e perfumado! Também temos o Amazzoni, premiado brasileiro. Perfeito para drinques mais frutados como o bramble! Diferentemente da vodca, o gim passa por uma infusão de botânicos que confere sabor e aroma, vale escolher de acordo com o seu gosto
O bourbon é um uísque norte-americano elaborado com milho
<b>Cachaça</b> – Não podemos esquecer do nosso destilado nacional, com denominação de origem e muita qualidade! Para consumo puro e sem gelo, caipirinhas e rabos de galo. Podemos partir para linhas superiores da Ypióca, como a Ypióca 150, ou cachaças artesanais
<b>Rum</b> – Releituras do Old Fashioned ou Negroni (que passará a se chamar kingston com a troca do gin pelo rum) são drinques fáceis de fazer. Um pouco mais suaves pelo próprio dulçor e menor teor alcoólico do rum. Diferentemente do Zacapa, envelhecido, podemos adotar um rum branco para mojitos e outros drinques mais refrescantes. Friso que vale o investimento em bons rótulos
<b>Licores, Xaropes, Aperitivos e Vermutes</b> – Existe um mundo a parte de possibilidades para se misturar à bebida alcoólica. Em um bar clássico não pode faltar Campari, Vermute Rosso, Dry Vermute e Aperol. Licores como St. Germain, super floral e adocicado, perfeito para misturar ao espumante é uma boa pedida. Assim como limoncello, para consumir puro ou dar um toque cítrico no seu drinque favorito. Os xaropes industrializados vieram para conferir praticidade
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Vodca – Extremamente versátil, ainda é uma das bebidas mais consumidas no Brasil! Podemos fazer de caipiroskas até vodca martinis, passando por expresso martinis para dar uma acordada ou um belo bloody mary para dar uma chacoalhada após aquela noitada

Hermes Rivera/Unsplash
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Gim – Na hora de escolher o gim, pense em seus drinques favoritos. Por exemplo: gosto do Tanqueray London Dry para o meu negroni, por ter uma pronúncia elevada de zimbro. Mas, na hora do meu dry martini, elevo a qualidade para o Tanqueray No. Ten, mais cítrico e perfumado! Também temos o Amazzoni, premiado brasileiro. Perfeito para drinques mais frutados como o bramble! Diferentemente da vodca, o gim passa por uma infusão de botânicos que confere sabor e aroma, vale escolher de acordo com o seu gosto

Rinck Content Studio/Unsplash
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O bourbon é um uísque norte-americano elaborado com milho

Dylan de Jonge/Unsplash
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Cachaça – Não podemos esquecer do nosso destilado nacional, com denominação de origem e muita qualidade! Para consumo puro e sem gelo, caipirinhas e rabos de galo. Podemos partir para linhas superiores da Ypióca, como a Ypióca 150, ou cachaças artesanais

Leilane Fagundes/Unsplash
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Rum – Releituras do Old Fashioned ou Negroni (que passará a se chamar kingston com a troca do gin pelo rum) são drinques fáceis de fazer. Um pouco mais suaves pelo próprio dulçor e menor teor alcoólico do rum. Diferentemente do Zacapa, envelhecido, podemos adotar um rum branco para mojitos e outros drinques mais refrescantes. Friso que vale o investimento em bons rótulos

Jennifer Schmidt/Unsplash
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Licores, Xaropes, Aperitivos e Vermutes – Existe um mundo a parte de possibilidades para se misturar à bebida alcoólica. Em um bar clássico não pode faltar Campari, Vermute Rosso, Dry Vermute e Aperol. Licores como St. Germain, super floral e adocicado, perfeito para misturar ao espumante é uma boa pedida. Assim como limoncello, para consumir puro ou dar um toque cítrico no seu drinque favorito. Os xaropes industrializados vieram para conferir praticidade

Dan Fador/Pixabay

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