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Saiba tudo sobre o Campeonato Brasileiro de Aeropress, sediado no DF

A descontraída competição acontece na Cervejaria Criolina: o vencedor vai disputar o mundial da categoria em Sydney, na Austrália

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Vinicius Santa Rosa/Metrópoles
Diferentes métodos de extração de cafés
1 de 1 Diferentes métodos de extração de cafés - Foto: Vinicius Santa Rosa/Metrópoles

Brasília vai sediar, pela primeira vez, o Campeonato Brasileiro de Aeropress. A quarta edição da competição acontece no próximo sábado (8/9), a partir das 16h, na Cervejaria Criolina. O vencedor vai representar o país na edição mundial do torneio, que acontece no final do ano em Sydney, na Austrália. Na etapa nacional, serão 27 competidores disputando o título, sendo seis deles representantes do Distrito Federal.

Diferentemente das outras competições tradicionais de barista, o Campeonato de Aeropress é muito informal. Os participantes serão divididos em trios que disputarão entre si em nove rodadas: cada um terá oito minutos para extrair no mínimo 100ml de sua aeropress. A bebida será provada às cegas pelos juízes. Na contagem de três, eles devem apontar para qual café gostaram mais. O vencedor avança para as semifinais, que terá três rodadas: o último trio compete na final pelo troféu de melhor café.

“Os criadores do evento queriam fazer algo diferente, voltado para baristas muito bons e tímidos. Nessa apresentação, o competidor não precisa fazer uma apresentação no microfone, não existe a barreira do idioma no Mundial. O prêmio é apenas para o café bem feito, sem a formalidade dos campeonatos tradicionais”, explica o organizador do evento, o norueguês Eystein Veflingstad, proprietário da Terceira Onda Consultoria em Café.

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Todos os competidores receberam 350 gramas do café Aeropress, da brasiliense Aha! Cafés: grão oficial da competição
O cartaz do 4º Campeonato Brasileiro de Aeropress, elaborado pela dupla de designers brasilienses Felipe Cavalcante e Nahira Salgado
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O trio de troféus do Campeonato Brasileiro de Aeropress

Divulgação
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Todos os competidores receberam 350 gramas do café Aeropress, da brasiliense Aha! Cafés: grão oficial da competição

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O cartaz do 4º Campeonato Brasileiro de Aeropress, elaborado pela dupla de designers brasilienses Felipe Cavalcante e Nahira Salgado

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Eystein sempre fala nas conexões que o café rende: do grão à xícara, todo mundo se conhece. Para ele, o clima de amizade é a parte mais importante do evento.

“A festa no final é obrigatória. Tem que ser um evento divertido, entreter todo mundo. No final, todos saem com uma energia melhor e com ideias doidas”, brinca o norueguês, avisando a intenção de visitar cafeterias brasilienses e dar dicas para melhorar o serviço na cidade. “Quero dar retorno, ajudar os baristas a serem cada dia melhores”, garante o consultor.

Os brasilienses
Entre os seis competidores representando o Distrito Federal, três são baristas e os outros são os chamados coffee lovers: sem atuação profissional, apenas pessoas que apreciam cafés especiais, treinam os métodos em casa e, eventualmente, participam desse tipo de competição.

“Eu encaro o campeonato como uma experiência para aprender mais, para me relacionar melhor com o pessoal do café, e também para me entender nesse contexto”, comenta arquiteto Adriano Lopes.

Barista há três anos, Tatiana Giacomel ouviu – e ainda ouve – que é loucura trabalhar com café. A única mulher entre os competidores brasilienses trabalha no Café Clandestino, na Asa Norte, um dos estabelecimentos por trás do evento. “O torneio vai ser um momento bem importante para cena de Brasília! É hora de trocar experiências com a galera de outros lugares”, adianta.

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O barista Marcelo Ribeiro abandonou o trabalho em escritório para se dedicar ao café em 2015 e não se arrepende. "Coração está emocionado, ano passado participei, aprendi muito, me diverti e fiz novos amigos. Agora eles estarão na minha cidade e alguns até na minha casa, recebê-los vai ser incrível", adianta
Lucas Hamu trabalha no Objeto Encontrado com Marcelo e foi treinado por ele: até ser forçado pela esposa a se inscrever, ele não era muito de beber aeropress. "Mas estou super animado porque esse campeonato é um dos mais legais no mundo do café! O entendimento de que, apesar de ser uma competição, o ambiente pode ser divertido e descontraído é demais", elogia
De coffee lover a empreendedor, Rodrigo Moll está prestes a abrir a própria torrefação e sempre anda com sua aeropress na mochila.  "É um método muito versátil do ponto de vista de extração: conseguimos algo próximo ao espresso, ou coado, ou prensa francesa... acho um método muito engenhoso"
Apelidado de coffeekaze em uma referência à sua ascendência japonesa, o guarulhense Marcio Suzaki é um entusiasta do café – e da aeropress. "Estou super ansioso. Será meu primeiro campeonato e por não trabalhar em cafeterias, será um desafio adicional preparar cafés para juízes, por mais que o clima seja descontraído. É muito mais pressão, literalmente", afirma
O arquiteto baiano Adriano Lopes mora em Brasília há oito anos e está em sua primeira competição
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Tatiana Giacomel trabalha como barista há três anos e aponta o aeropress como um de seus métodos favoritos, pela diversidade de receitas e praticidade do método

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O barista Marcelo Ribeiro abandonou o trabalho em escritório para se dedicar ao café em 2015 e não se arrepende. "Coração está emocionado, ano passado participei, aprendi muito, me diverti e fiz novos amigos. Agora eles estarão na minha cidade e alguns até na minha casa, recebê-los vai ser incrível", adianta

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Lucas Hamu trabalha no Objeto Encontrado com Marcelo e foi treinado por ele: até ser forçado pela esposa a se inscrever, ele não era muito de beber aeropress. "Mas estou super animado porque esse campeonato é um dos mais legais no mundo do café! O entendimento de que, apesar de ser uma competição, o ambiente pode ser divertido e descontraído é demais", elogia

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De coffee lover a empreendedor, Rodrigo Moll está prestes a abrir a própria torrefação e sempre anda com sua aeropress na mochila. "É um método muito versátil do ponto de vista de extração: conseguimos algo próximo ao espresso, ou coado, ou prensa francesa... acho um método muito engenhoso"

Pedro Anjos/Divulgação
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Apelidado de coffeekaze em uma referência à sua ascendência japonesa, o guarulhense Marcio Suzaki é um entusiasta do café – e da aeropress. "Estou super ansioso. Será meu primeiro campeonato e por não trabalhar em cafeterias, será um desafio adicional preparar cafés para juízes, por mais que o clima seja descontraído. É muito mais pressão, literalmente", afirma

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O arquiteto baiano Adriano Lopes mora em Brasília há oito anos e está em sua primeira competição

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O café utilizado pelos competidores será o mesmo: torrado pela Aha! Cafés é um grão da Serra do Caparaó, cultivado no Sítio da Virada pelo produtor Fernando Toledo de Abreu Medeiros e família. “Este é o primeiro ano que eles produzem café especial. É um grão muito bom, mas como sou juiz, não posso dizer as notas que senti para não induzir os competidores”, comenta João Pedro Freitas, proprietário da torrefação brasiliense. O pacote de 250 gramas será vendido durante o evento a R$ 45.

Na véspera do campeonato, o Café Clandestino recebe a Experiência Coffea, que começa às 16h com o lançamento do curta documentário Ao Aroma do Café, de Daniel Choma. Às 16h30, começa um ciclo de palestras sobre sustentabilidade, empreendedorismo feminino no café, variedades de grãos especiais e sobre como o Sebrae pode ajudar o empreendedor da área. O evento é gratuito e está sujeito à lotação de 70 pessoas na casa.

Experiência Coffea
Sexta-feira (7/09), a partir das 16h, no Café Clandestino (413 Norte). Entrada franca. Livre para todos os públicos

Campeonato Brasileiro de Aeropress
Sábado (8/09), a partir das 16h, na Cervejaria Criolina (SOF Sul). Ingresso: contribuição voluntária. Livre para todos os públicos

Festa Black Coffee
Sábado (8/09), a partir das 22h, na Cervejaria Criolina (SOF Sul). Com os DJs Mak & Wash. Ingresso: contribuição voluntária. Não recomendado para menores de 14 anos

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