Negroni 100 anos: aprenda a fazer este drinque clássico
A bebida, uma verdadeira vedete dos bares, completa seu primeiro centenário
atualizado
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O Negroni é uma das bebidas mais consumidas no mundo e um ícone da coquetelaria italiana. Oficialmente, em 2019 o drinque comemora o primeiro centenário. Basicamente composto de partes iguais de gim, Campari e algum vermute rosso – enfeitado com um grande cubo de gelo e uma casca de laranja–, esse coquetel tem uma história incerta.
Vários registros de receitas muito próximas ou iguais ao que temos anteriormente foram encontrados em livros de coquetelaria, mas a versão responsável por consagrar a bebida comemora 100 anos.
A história mais comum (negada pela família Negroni), conforme conta o mixologista Gustavo Guedes, é do Conde de Negroni. Conhecido picareta e com uma queda por bares e coquetéis bastante alcoólicos, o nobre costumava ir aos locais e solicitar uma versão mais forte de Americano – praticamente igual à receita com seu nome, utilizado água com gás no lugar do gim.
O mixologista brasiliense Gustavo Guedes aproveitou para compartilhar sua homenagem ao Negroni:
Maniwara Negroni
Ingredientes:
– 40ml de gim;
– 35ml de vermute rosso com infusão de formigas maniwara (pode ser substituído por capim-limão, gengibre, pimenta-jamaica e cravo);
– 35ml campari;
– 5 ml de xarope de cumaru
Guarnecido com uma laranja desidratada e uma folha de sálvia.
Preparo:
Misture todos os ingredientes, sirva em um copo baixo, preferencialmente com uma pedra de gelo grande e redonda.
Pedimos também à mixologista Júlia Santa Rosa sua versão da bebida, mas ela prefere não modificar o original:
“Acredito que não se mexe em uma bebida com essa. Claro que cada um dá um toque especial, como mudar o tipo de laranja utilizado. O Negroni não é para qualquer paladar e o ideal é usar um iceball para fazer ele o mais límpido possível. Quando se usa um gim mais aberto, pode se colocar um vermute menos denso em sabor.