É do Brasil! No Dia Nacional do Vinho, veja 15 opções que vale conhecer
O Metrópoles conversou com quatro sommeliers de Brasília para rankear os rótulos brasileiros que mais se destacam no mercado atual
atualizado
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O Dia Nacional do Vinho é comemorado sempre no primeiro domingo de junho. A data foi criada para enaltecer a produção brasileira, que segue batalhando para ser amplamente conhecida.
O projeto de lei que institucionalizou o dia nacional é de 2008, mas apenas em 2015 o senador Lasier Martins encaminhou o requerimento à publicação. Em 2017, o projeto foi aprovado e desde então a data é comemorada.
A Serra Gaúcha, localizada no Rio Grande do Sul, é a região que mais produz vinho no país, e abriga cerca de 670 vinícolas. Atualmente, o Brasil tem uma área de produção que alcança cerca de 79,9 mil hectares, com cerca de 1,1 mil vinícolas que movimentaram, até 2019, mais de R$9 bilhões. A produção ficou em torno de 200 milhões de litros de vinho e 120 milhões de litros de espumante, segundo pesquisa do Dia do Vinho Brasileiro.
Com as temperaturas lá em baixo na capital e a quarentena, a venda da bebida aumentou cerca de 93,9%, com 248,9 mil compras realizadas, segundo a plataforma Compre&Confie. E, já que o consumo subiu, porque não investir em rótulos nacionais?
O sommelier Marcos Augusto Rachelle, responsável pelas cartas do Nakombi e do South Side, explica que o vinho nacional, além de ter crescido muito em qualidade, pode surpreender o cliente que aproveitar o momento para investir.
“Com aumento do dólar e do euro, será uma grande oportunidade para as pessoas conhecerem mais os vinhos feitos aqui. Esse ano, particularmente, foi muito bom para o vinho. Choveu pouco na época da colheita, o que favoreceu o bom amadurecimento das uvas, e conseqüentemente, originou-se vinhos de qualidade superior”, ressalta.
Ana Clara Carvalho, sommelier do restaurante ‘A Mano, também destaca os rótulos de 2020. “Sem dúvida temos evoluído muito e estamos ganhando espaço principalmente com os espumantes. Essa safra foi uma das melhores”. A profissional atribui o sucesso à tecnologia. “As vinícolas estão apostando muito nisso, e estão aprimorando também as técnicas de vinificar”, complementa.
Já a sommelier Jeane Nunes, da Dolce Far Niente, destaca ainda que o consumidor “quaretener” está optando por rótulos mais acessíveis. “Justamente por querer tomar uma quantidade maior. Mas o custo-benefício lidera, então o cliente busca um vinho que tenha equilíbrio entre maciez e sensação de dureza”, aponta.
Ao Metrópoles, os profissionais listaram 15 vinhos brasileiros que vale a pena a rolha. Confira: