Café cultivado no DF é 1º lugar nacional no Prêmio Ernesto Illy
Carlos Coutinho bateu a forte concorrência mineira e tornou-se o primeiro cafeicultor do Centro-Oeste a conquistar a honraria
atualizado
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O cafeicultor Carlos Coutinho conquistou um feito inédito. O produtor do Centro-Oeste conquistou o primeiro lugar nacional no Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso. A honraria lhe foi conferida na última quarta-feira (16/10/2019), em cerimônia realizada em Nova York, nos Estados Unidos.
Tradicionalmente, a Illy faz uma festa no início do ano, no Brasil, para os produtores dos 40 melhores cafés do país: ali, anunciam quem ficou em sexto, quinto e quarto lugares. Os três primeiros são simplesmente citados, sem a menção da colocação de cada um, que é revelada na festa realizada em outubro para os melhores cafeicultores do mundo.
Seu Carlos dividiu o pódio nacional com os mineiros Elmiro Alves do Nascimento, de Presidente Olegário (Cerrado mineiro), e José Pedro Marques de Araujo, de Manhuaçu (Matas de Minas). Ao Metrópoles, o paraibano de 73 anos disse que mal esperava ficar entre os 40 melhores do país, quanto mais entre os três mais prestigiados.
“Quando vi que estava no pódio, me deu um frio na barriga. Mas desconfio que não vou ficar em primeiro”, disse à época da entrevista, realizada em agosto.
Não poderia estar mais errado: mesmo com a forte concorrência de duas tradicionais regiões mineiras – o Cerrado mineiro é a única denominação de origem de café no Brasil –, levou para casa a desejada xícara dourada.
O cafeicultor retorna ao Brasil na próxima terça-feira (22/10/2019), a tempo de monitorar o beneficiamento e a torra dos grãos colhidos em 2019.
Ele se animou bastante com o reconhecimento e já separou um talhão especial para participar do próximo concurso. Vai que os italianos se apaixonam por seu café novamente?