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Após sucesso no Masterchef, chef investe na cozinha nordestina

Em entrevista ao Metrópoles, Lorena Dayse conta que a fusão de suas raízes com a alta gastronomia foi a chave para o sucesso

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1 de 1 capa228 - Foto: Reprodução/Band

Ravióli de vinho branco recheado com caranguejo, carneiro ao leite de coco e baião de dois preparado com feijão-verde. Essas iguarias foram responsáveis por representar a cultura nordestina na final do Masterchef 2019, pelas mãos da piauiense Lorena Dayse, vice-campeã do programa.

O que ela chama de cozinha raiz foi a marca registrada e a bandeira levantada pela participante ao longo de toda competição. A sequência de pratos foi classificada pelo júri do programa como uma fusão do sabor festivo e único do Nordeste associado a métodos rigorosos da alta gastronomia – em uma apresentação surpreendente e moderna.

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, durante passagem pelo Beach Park, Lorena confirma que a autenticidade é o ingrediente indispensável para quem deseja deixar sua marca na cozinha do Masterchef. “A primeira coisa é buscar sua identidade, encontrar a culinária que você gosta, porque são muitas vertentes espalhadas pelo mundo”, explica a chef.

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O que ela chama de cozinha raiz foi a marca registrada de sua participação
Como vice-campeã, Lorena ganhou uma bolsa na escola francesa Le Cordon Bleu, em Ottawa, no Canadá
Lorena confirma que a autenticidade é o ingrediente indispensável para quem quer deixar sua marca na cozinha do Masterchef
Rodrigo e Lorena foram os grandes finalistas da edição 2019
Orgulhosa de suas origens, Lorena carregou a bandeira do Brasil com o Piauí em destaque ao longo de todo o programa
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Orgulhosa de sua origem, Lorena levou um pedaço do Piauí com ela para a competição

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O que ela chama de cozinha raiz foi a marca registrada de sua participação

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Como vice-campeã, Lorena ganhou uma bolsa na escola francesa Le Cordon Bleu, em Ottawa, no Canadá

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Lorena confirma que a autenticidade é o ingrediente indispensável para quem quer deixar sua marca na cozinha do Masterchef

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Rodrigo e Lorena foram os grandes finalistas da edição 2019

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Orgulhosa de suas origens, Lorena carregou a bandeira do Brasil com o Piauí em destaque ao longo de todo o programa

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Lorena e sua família na final do programa

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Sua filha, Maria Luiza, roubou a cena pela torcida apreensiva. Lorena conta que a pequena foi sua maior motivação

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A chef pretende começar a dar aulas de culinária após o curso e futuramente ter o seu próprio restaurante

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Trajetória

Sem grandes expectativas, Lorena conta que, logo ao entrar no programa, sua meta era não ser eliminada na primeira fase da competição. Para a chef, a ficha de ser realmente forte no Masterchef só caiu quando ela estava entre os 5 melhores da edição de 2019.

“Eu não esperava chegar à final. Quando eu entrei no programa, minha meta era não ser eliminada no primeiro episódio. Foi a cada prova que eu realizava, que fui ganhando força e tendo mais certeza da culinária que precisa defender lá dentro”, avalia Lorena.

Para avançar na competição, além do mapa do Piauí usado como pingente durante todo o programa, Lorena contou com outro amuleto para dar sorte: Maria Luíza, sua pequena filha de oito anos de idade. A pequena roubou a cena com a sua torcida apreensiva, dando dicas sobre o preparo dos pratos da mãe na final acirrada entre os chefs.

“A Maria Luiza ficou famosa por isso, ela é muito expansiva e torceu muito. Afinal, foi a que mais me incentivou a entrar no programa. Para mim, foi uma alegria ter a família por perto. Eu usei o lacinho dela ao longo de toda a temporada na cozinha do Masterchef”, revela.

Planos

Com a vida agitada após a participação do programa, Lorena tem buscado conseguir tempo para continuar se dedicando à cozinha. Feliz com todas as oportunidades que o programa trouxe, a piauiense pretende desfrutar do prêmio conquistado – uma bolsa de estudos para a unidade da Le Cordon Bleu em Ottawa, no Canadá.

“A minha vida tá uma agitação, eu tenho parado pouco em casa e viajado muito. Pretendo dar uma pausa agora, porque em janeiro quero fazer o curso. Mas está sendo ótimo, muitas portas têm se aberto”, aponta.

Entre os planos para o futuro, além da conclusão do curso na escola francesa, Lorena pretende seguir a carreira gastronômica, dando aulas de culinária e até mesmo abrindo seu próprio restaurante. Os experimentos gastronômicos futuros incluem aventuras na cozinha francesa. “Eu tenho muita vontade de fazer escagort e outros frutos do mar mais exóticos”, anteciá.

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