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Mostra Brasília: conheça os filmes que concorrem ao Troféu Câmara

Três longas e 18 curtas disputam a 23ª edição do segmento local do Festival de Brasília

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1 de 1 1534183452-O Outro Lado da Memória 02 - Foto: Divulgação

Algumas das sessões mais concorridas do Festival de Brasília sempre envolvem filmes produzidos na capital federal. A Mostra Brasília, chegando à 23ª edição em 2018, volta ao evento com exibições de segunda (17/9) a sexta (21/9), às 18h, no Cine Brasília. A entrada é gratuita.

Três longas e 18 curtas concorrem aos prêmios do Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal. Entre os selecionados, apenas New Life S.A., filme de estreia de André Carvalheira, disputa também o Candango, na mostra competitiva.

A produção segue o personagem Augusto (Renan Rovida), um arquiteto que projeta um condomínio utópico em Brasília. Mas seus sonhos esbarram na ganância de homens de negócios. “Aqui na cidade, a gente fala muito dos espaços e ruas largos. É realmente muito marcante desde os meus primeiros curtas. O espaço da cidade sempre foi inspirador para pensar o cinema”, diz o estreante em longas.

Mas, no caso de New Life S.A., ele enxerga outros pontos determinantes. “Envolve não os monumentos, mas o espaço menor. É muito mais uma arquitetura interior do que exterior”, pondera.

Confira a programação e detalhes das sessões da Mostra Brasília 2018:

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<b>Terça (18/9), às 18h</b>. Seis curtas dividem as atenções do público na segunda sessão da mostra. <b>Brasilha</b> (foto), de Rafael Morbeck, acompanha o encontro de dois pedestres nas ruas de Brasília. Em <b>A Praga do Cinema Brasileiro</b>, de William Alves e Zefel Coff, o Zé do Caixão tenta resgatar filmes antigos das garras do "capetal". Outra atração é <b>Entre Parentes</b>, de Tiago de Aragão, documentário que narra manifestação de indígenas enquanto parlamentares aprovam retrocessos em plenário. Com Cibele Amaral no elenco, <b>Monstros</b>, de Douro Moura, mostra uma criança traumatizada recebendo ajuda de uma terapeuta. <b>A Roda da Fortuna</b>, de Luciano Porto, parte de um acidente numa estrada para acompanhar seus personagens em busca de identidade. Já <b>Me Deixe Não Ser</b>, assinado por Kleber Macedo, um escritor prestes a terminar um livro vê sua vida se modificar após um encontro inesperado
<b>Quarta (19/9), às 18h</b>. O veterano cineasta baiano André Luiz Oliveira, do clássico Meteorango Kid: O Herói Intergalático (1969) e vencedor do Candango no festival por Louco por Cinema (1994), investiga sua adaptação jamais terminada de Viva o Povo Brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, no filme <b>O Outro Lado da Memória</b> (foto). O projeto consumiu nove anos de produção, de 1996 a 2005, mas foi interrompido antes das filmagens. Antes, a diretora Bruna Carolli exibe o curta <b>Cabeças</b>. Na trama, uma garotinha busca salvar as estrelas e, em sua jornada, recebe ajuda de criaturas mágicas da floresta
<b>Quinta (20/9), às 18h</b>. Mais seis curtas chegam ao Cine Brasília na quarta sessão da mostra. <b>À Tona</b> (foto), de Daniella Cronemberger, acompanha uma mulher que investiga seu passado. Outro destaque é <b>Riscados pela Memória</b>, em que Alex Vidigal dirige o lendário Antonio Pitanga como um dono de um sebo de discos. Dulce Queiroz filma de perto os conflitos entre produtores rurais e indígenas no documentário <b>Terras Brasileiras</b>, rodado no Mato Grosso do Sul. Já imaginou um cenário praiano numa Brasília do futuro completamente deserta? É a proposta de <b>Casa de Praia</b>, de Duda Affonso. <b>In Memoriam</b> também tem mote fantasioso: a narrativa realizada por Gustavo Fontele Dourado e Thiago Campelo apresenta um mundo afetado por uma epidemia mortal. <b>Presos que Menstruam</b>, de Alisson Sbrana, envolve uma traficante que entra em trabalho de parto na cadeia
<b>Sexta (21/9), às 18h</b>. Antes do longa <b>New Life S.A.</b>, três curtas embalam a última sessão da Mostra Brasília. <b>O Mistério da Carne</b> (foto), de Rafaela Camelo, parte de mote religioso em torno da personagem Giovana. Em <b>Sinucada</b>, Rafael Stadniki segue dois calouros da UnB diante de um duelo de sinuca contra alunos veteranos. Único documentário do dia, <b>Noroeste</b>, de Lucas Ferreira Gesser, mostra um dia na vida de trabalhadores e pessoas na região da capital conhecida por seus prédios caros e vazios
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Segunda (17/9), às 18h. Marés (foto) marca a estreia do produtor e montador João Paulo Procópio em longas. A narrativa acompanha Valdo, um homem recém-divorciado que corre risco de perder a guarda da filha por causa do alcoolismo. Antes, passam os curtas Para Minha Gata Mieze, em que o diretor Wesley Gondim acompanha um veterinário (João Campos) perseguido por homofóbicos, e o performático O Homem Banco, de Cícero Fraga, sobre um sujeito que se torna um objeto

André Lavenere/Divulgação
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Terça (18/9), às 18h. Seis curtas dividem as atenções do público na segunda sessão da mostra. Brasilha (foto), de Rafael Morbeck, acompanha o encontro de dois pedestres nas ruas de Brasília. Em A Praga do Cinema Brasileiro, de William Alves e Zefel Coff, o Zé do Caixão tenta resgatar filmes antigos das garras do "capetal". Outra atração é Entre Parentes, de Tiago de Aragão, documentário que narra manifestação de indígenas enquanto parlamentares aprovam retrocessos em plenário. Com Cibele Amaral no elenco, Monstros, de Douro Moura, mostra uma criança traumatizada recebendo ajuda de uma terapeuta. A Roda da Fortuna, de Luciano Porto, parte de um acidente numa estrada para acompanhar seus personagens em busca de identidade. Já Me Deixe Não Ser, assinado por Kleber Macedo, um escritor prestes a terminar um livro vê sua vida se modificar após um encontro inesperado

Rafael Morbeck/Divulgação
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Quarta (19/9), às 18h. O veterano cineasta baiano André Luiz Oliveira, do clássico Meteorango Kid: O Herói Intergalático (1969) e vencedor do Candango no festival por Louco por Cinema (1994), investiga sua adaptação jamais terminada de Viva o Povo Brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, no filme O Outro Lado da Memória (foto). O projeto consumiu nove anos de produção, de 1996 a 2005, mas foi interrompido antes das filmagens. Antes, a diretora Bruna Carolli exibe o curta Cabeças. Na trama, uma garotinha busca salvar as estrelas e, em sua jornada, recebe ajuda de criaturas mágicas da floresta

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Quinta (20/9), às 18h. Mais seis curtas chegam ao Cine Brasília na quarta sessão da mostra. À Tona (foto), de Daniella Cronemberger, acompanha uma mulher que investiga seu passado. Outro destaque é Riscados pela Memória, em que Alex Vidigal dirige o lendário Antonio Pitanga como um dono de um sebo de discos. Dulce Queiroz filma de perto os conflitos entre produtores rurais e indígenas no documentário Terras Brasileiras, rodado no Mato Grosso do Sul. Já imaginou um cenário praiano numa Brasília do futuro completamente deserta? É a proposta de Casa de Praia, de Duda Affonso. In Memoriam também tem mote fantasioso: a narrativa realizada por Gustavo Fontele Dourado e Thiago Campelo apresenta um mundo afetado por uma epidemia mortal. Presos que Menstruam, de Alisson Sbrana, envolve uma traficante que entra em trabalho de parto na cadeia

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Sexta (21/9), às 18h. Antes do longa New Life S.A., três curtas embalam a última sessão da Mostra Brasília. O Mistério da Carne (foto), de Rafaela Camelo, parte de mote religioso em torno da personagem Giovana. Em Sinucada, Rafael Stadniki segue dois calouros da UnB diante de um duelo de sinuca contra alunos veteranos. Único documentário do dia, Noroeste, de Lucas Ferreira Gesser, mostra um dia na vida de trabalhadores e pessoas na região da capital conhecida por seus prédios caros e vazios

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51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
De segunda
(17/9) a sexta (21/9), às 18h, no Cine Brasília (106/107 Sul). Entrada gratuita. Informações: (61) 3244-1660 ou festivaldebrasilia.com.br

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