O dilema do VAR: o gol do Vasco foi bem anulado ou não?
Confira análise da maior polêmica com o árbitro de vídeo no retorno do Brasileirão pós Copa América
atualizado
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O Grêmio venceu o Vasco por 2 x 1 no último sábado (13/07/2019). Poderia ser diferente se a arbitragem não anulasse equivocadamente o golaço de Yago Pikachu do Vasco.
A jogada começou logo após o tiro de saída para o segundo tempo. Nem a arbitragem esperava o ataque tão rápido da equipe cruzmaltina. O árbitro Rodolpho Toski validou o gol, inclusive os jogadores do Grêmio não esboçaram qualquer tipo de reclamação e estavam prontos para cobrar o tiro de saída quando Toski pediu para segurar o prosseguimento do jogo. O VAR estava fazendo a checagem e sugeriu a revisão. Lá foi o árbitro ver a imagem no monitor.
Na fase de ataque, prévia ao gol, Rossi, do Vasco, ao disputar a bola com Matheus Henrique, do Grêmio, colocou a mão no rosto dele. Após a análise, o árbitro anulou o gol, deu amarelo para Rossi e marcou a falta a favor do Grêmio. Esse tipo de lance é totalmente interpretativo. Não é lance para o VAR chamar, afinal, houve uma falta clara? Não. E se o árbitro não viu? Provavelmente foi isso que aconteceu, mas o cenário do jogo mostrou que a decisão de campo foi aceita por todos.
O VAR não serve para o árbitro ficar interpretando as imagens no monitor à beira do campo de tudo o que ele não vê ou interpretou de outra maneira.
A revolta vascaína é a revolta de todos as equipes, jogadores, torcedores, imprensa e dúvida para os árbitros na cabine: qual a linha de intervenção do VAR? Em qual lance o assistente de vídeo deve solicitar a revisão e em qual lance não?
No lance em questão, com certeza não era para ter sido chamado.