Arbitragem foi ruim na vitória do Flamengo sobre o Emelec
Erros para os dois lados. Por que o VAR não interveio?
atualizado
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Árbitro de final de Copa do Mundo, Nestor Pitana entrou pilhado no jogo do Flamengo contra o Emelec nessa quarta-feira (31/07/2019). Com menos de 10 minutos de partida, ele já apontava para a marca da cal. Pênalti para o Flamengo. Um pênalti mal marcado que deveria ter sido corrigido com a ajuda do VAR.
No lance, Bagüí, do Emelec, colocou o braço à frente de Rafinha. Em um primeiro momento e sem replay, até pareceu pênalti. Tanto é que o árbitro marcou e o comentarista de arbitragem da TV concordou com a marcação. Mas quando se tem um pouco mais de tempo e outras imagens para analisar, dá para perceber que Rafinha cavou a falta. Se o braço do equatoriano, de fato, tivesse bloqueado Rafinha, ele teria freado sua corrida e caído para trás, e não para frente, como aconteceu. E quem tinha todos os ângulos e tempo para verificar com calma a jogada? O VAR! Por que então ele não chamou o árbitro para corrigir o erro?
Provavelmente, porque ficou intimidado com a experiência de Pitana e preferiu não discordar, e também por considerar que era um lance interpretativo. Por isso, prevaleceu a decisão do árbitro.
A arbitragem do argentino não foi boa e errou para o dois lados. Em um lance claro de penalidade a favor do Flamengo, o árbitro e o VAR mandaram o jogo seguir. Erraram de novo! No lance, que aconteceu aos 38 minutos do primeiro tempo, Gabigol levou uma “rasteira com a mão” do jogador do Emelec fora de campo. Mas como a bola ainda estava em jogo e a linha do campo mais próxima de onde aconteceu a falta era a da área penal, a nova regra diz que deveria ter sido marcado pênalti.
Dois erros graves, um para cada lado. Mas se engana quem pensa que um erro compensa o outro. É claro que um gol marcado logo no início do jogo já altera o cenário da partida. A pilha de Pitana estava descarregada e o controle do VAR não funcionou!