Vôlei: com vitória, Brasil mantém 100% de aproveitamento no mundial
Somando homens e mulheres já são 14 vitórias em 14 jogos realizados na competição
atualizado
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Na chave feminina, os triunfos deste domingo (30/06/2019) já garantem o trio na fase eliminatória. O único time brasileiro que não atuou foi o de Fernanda Berti e Bárbara Seixas, que folgou e retorna à quadra nesta segunda-feira para disputar a segunda partida de seu grupo.
“Encaramos a Nigéria, que são meninas que não rodam o Circuito Mundial, é uma outra realidade em nível competitivo, então foi como se fosse nossa primeira partida. Sabíamos que seria um jogo com muita torcida para elas, mas nos concentramos muito para essa partida, estudamos bastante. Além disso, foi a primeira vez que jogamos na quadra central, as referenciais mudam muito. Soubemos ter calma após o primeiro set e depois as coisas foram acontecendo. Quando começamos a jogar bem elas sentiram e foi possível impor nosso ritmo”, disse Maria Elisa.
Ágatha e Duda superaram as japonesas Ishii/Murakami por 2 sets a 0 (21/13 e 21/18), alcançando a segunda vitória no Grupo F. “Já havíamos vencido elas duas vezes anteriormente, mas o último jogo foi muito difícil, no tie-break, então nos preparamos para tentar conseguir uma vitória mais tranquila por 2 a 0. Elas defendem muito, são habilidosas, é um jogo de paciência. Temos que saber levar, elas não são tão altas, mas farão jogadas bonitas, sempre vão dar trabalho. Foi um triunfo importante, estou feliz com nosso rendimento e vamos já nos preparar para a última rodada”, declarou Ágatha.
Ana Patrícia e Rebecca tiveram um duelo muito difícil contra as donas da casa, as alemãs Bieneck e Schneider, mas tiveram equilíbrio para virar o placar no tie-break, após estarem dois pontos atrás: 2 sets a 1 (21/14, 20/22 e 15/12). “Foi um jogo muito duro, ter um confronto assim é bom. Nunca tínhamos enfrentado essa dupla alemã, o ambiente aqui na quadra central está diferente. Tem a torcida, o vento está bem diferente. Foi com o coração acelerado, que é o que a gente gosta, deu certo. Conseguimos imprimir um bom ritmo no final para sair com a vitória”, comentou Ana.
Entre os homens, Alison e Álvaro Filho superaram neste domingo Tamer Abdelrasoul e Assam Mahmoud, do Catar, por 2 sets a 0 (21/16 e 21/8). “Foi um jogo bem diferente do primeiro, jogamos em uma quadra que ainda não tínhamos treinado, estávamos buscando referências. O vento estava bastante forte. Tivemos um pouco de dificuldade no primeiro set, mas no segundo conseguimos desenvolver bem, colocamos nosso ritmo e jogamos o melhor voleibol possível. É uma chave bastante difícil, cada jogo é uma final para nós”, destacou o bloqueador da dupla.
André Stein e George também tiveram uma segunda rodada mais tranquila do que a estreia em Hamburgo. Assim como Alison/Álvaro, eles venceram o primeiro duelo no tie-break, mas também superaram o segundo desafio em sets diretos. Triunfo por 2 sets a 0 (21/13 e 21/11) sobre os moçambicanos Nguvo e Soares.
“É uma dupla que não roda o Circuito Mundial, não tínhamos muitas informações, analisamos o jogo de estreia deles contra os italianos para ter alguma noção tática. Conseguimos fazer nossa parte muito bem, tivemos um jogo controlado, apesar do vento, foi importante para a sequência do Campeonato Mundial”, disse André, o atual campeão mundial.
Pedro Solberg e Vitor Felipe fecharam a participação masculina do Brasil com uma excelente apresentação, superando os cubanos González e Reyes por 2 sets a 0 (21/12 e 21/16). A dupla brasileira errou muito pouco, cedendo apenas seis pontos aos adversários, contra 16 dos cubanos.
“Acho que jogamos muito bem hoje (domingo), estou muito feliz com nossa performance, fizemos as coisas darem certo. É um time novo de Cuba, González mudou de parceiro e o novo jogador da saída de rede, Reyes, é muito bom, saca muito bem, sabíamos que seria difícil. Não tínhamos tantos vídeos sobre esse novo time, eles disputaram apenas a etapa da Polônia neste ano, mas soubemos impor nosso jogo. Estou empolgado com o que podemos fazer na sequência da competição”, disse o medalhista de bronze do Mundial de 2015.