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Punição do COB ameaça tirar vôlei brasileiro das Olimpíadas de Paris

COB puniu Confederação Brasileira de Vôlei na última terça-feira (2/5) por causa do oposto Wallace e afetou a entidade também economicamente

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Seleção Brasileira de vôlei comemora ponto em Mundial - Metrópoles
1 de 1 Seleção Brasileira de vôlei comemora ponto em Mundial - Metrópoles - Foto: Divulgação/FIVB

A decisão do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (Cecob) de aumentar a suspensão a Wallace e desvincular a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) põe em risco a participação da Seleção Brasileira da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Isso por causa da suspensão de seis meses aplicada pelo COB à entidade e aos cortes de repasses e patrocínios.

A dura punição do Cecob, por exemplo, suspende a CBV por seis meses do movimento olímpico. Com isso, a confederação não poderá inscrever qualquer jogador para os torneios Pré-Olímpicos que acontecerá no fim deste ano. Sem participar de eventos classificatórios, o time não se qualificaria para a Olimpíada de Paris, por exemplo.

A CBV também fica proibida de receber qualquer tipo de apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), seja ele logístico, financeiro ou operacional. A decisão caiu como uma bomba sobre a confederação.

“A decisão do Cecob prejudica gravemente a preparação do vôlei brasileiro para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, e impede a participação das equipes nos Jogos Pan-Americanos, nos Mundiais de base e nas etapas do Circuito Mundial de vôlei de praia”, afirmou a CBV, em nota.

A punição ocorreu na última terça-feira (2/5). O conselho decidiu suspender por seis meses a CBV porque a confederação permitiu que o atleta Wallace jogasse a final da Superliga no domingo passado (30/4). Assim, a confederação desrespeitou a suspensão que o órgão tinha aplicado em abril e terminaria apenas na quarta-feira (3/5).

Interrupção de contratos

Além da punição para Wallace, o conselho também orientou a interrupção de contratos de patrocínio privados e suspendeu Radamés Lattari, presidente em exercício da entidade. A punição também fez a CBV perder os patrocínios públicos e impediu a confederação de receber verbas federais, repassadas pela lei Agnelo Piva e pela Lei das Loterias.

A punição não atingiu apenas a Seleção. As categorias de base e o vôlei de praia, que também são bancadas pela CBV, via repasse de verba federal e demais patrocinadores, deve sofrer, mesmo que indiretamente, as punições.

O COB puniu o oposto Wallace, que defende o Cruzeiro e a Seleção Brasileira de vôlei, por conta de uma enquete feita em suas redes sociais sobre tiros no presidente Lula. No início de abril, o jogador foi suspenso por 90 dias, além de um afastamento de um ano da seleção, da qual ele já tinha anunciado sua aposentadoria.

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