Liga das Nações de vôlei revela o que esperar do Mundial em agosto
Enquanto a Seleção masculina busca mais um ouro, as brasileiras tentam conquistar o título inédito no Campeonato Mundial
atualizado
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A Liga das Nações de vôlei chegou ao fim nesse domingo (24/7), tanto no naipe feminino quanto no masculino. A atuação das grandes seleções participantes deu uma prévia do que pode ser esperado no Campeonato Mundial, que acontece entre os dias 26 de agosto e 11 de setembro para os homens e entre 23 de setembro e 15 de outubro para as mulheres.
A maioria das seleções que participou desse último torneio internacional também marcará presença em um dos principais campeonatos do esporte.
Título e favoritismo
A Itália alcançou o lugar mais alto do pódio na Liga da Nações pelo lado feminino e não deixou dúvidas de que é uma das favoritas ao título do Mundial. A seleção, que tem a oposta Paola Egonu como principal jogadora, vem embalada e enfrenta rivais conhecidos em busca de mais uma medalha de ouro.
Entretanto, se engana quem acredita que esta é a única equipe que vem forte para a competição. A renovação na Seleção Brasileira colocou o time com grandes chances de conquistar o título inédito para o Brasil. O excelente desempenho na Liga das Nações deixou visível uma equipe que, desde as últimas Olimpíadas, cresce dentro de quadra e aponta que pode mostrar ainda mais jogo.
Ao lado delas, as seleções da Turquia, Sérvia e Estados Unidos prometem grandes confrontos e chances reais de chegar mais longe na competição.
Pelo lado masculino, quem levantou a taça da Liga foi a França. Atual campeã olímpica, o time chega como favorito ao título.
Os franceses decidiram o ouro com os Estados Unidos, que não deu tranquilidade para o rival. Um jogo digo de final de campeonato, as duas equipes mostraram qual é o alto nível do voleibol masculino.
Ao lado das seleções, se juntam Itália, Polônia, Japão e Brasil como alguns dos países que vêm para brigar pelo título de campeão mundial. Com times recheados de estrelas, a única certeza é de que a competição trará espetáculos dentro das quadras.
Brasil no Mundial
Pelo masculino, serão 24 seleções divididas em seis grupos na primeira fase, que acontece na Polônia e Eslovênia. Os dois primeiros times de cada chave irão se classificar, além dos quatro melhores terceiros colocados.
O Brasil está no Grupo B, ao lado do Japão, Cuba e Catar. Porto Rico, Ucrânia, Sérvia e Tunísia compõe a chave A. No Grupo C, a Polônia enfrenta os Estados Unidos, México e Bulgária. O próximo grupo conta com França, Eslovênia, Alemanha e Camarões. A chave E tem Itália, Canadá, Turquia e China brigando por posição, enquanto o Grupo F traz Argentina, Holanda, Irã e Egito.
A Seleção Brasileira masculina já conquistou o ouro em 2022, 2006 e 2010. Em 2014 e 2018, os brasileiros ficaram com a prata. Agora, o técnico Renan Dal Zotto tenta colocar a equipe novamente na 1ª posição.
Já pelo feminino, as 24 seleções participantes serão divididas em quatro grupos de seis. Os quatro primeiros de cada chave vão para a próxima etapa do campeonato, que acontece na Polônia e Holanda.
A Seleção Brasileira está no Grupo D, que conta com República Tcheca, China, Japão, Colômbia e Argentina. A chave A tem Itália, Holanda, Bélgica, Porto Rico, Camarões e Quênia. No Grupo B, Polônia, Turquia, República Dominicana, Coreia do Sul, Tailândia e Croácia se enfrentam. O último grupo reúne Estados Unidos, Sérvia, Alemanha, Bulgária, Canadá e Cazaquistão.
O Brasil tem três vice-campeonatos, conquistados em 1994, 2006 e 2010. Em 2014, a medalha conquistada foi a de bronze e, na última edição da competição em 2018, a Seleção foi eliminada nas fases iniciais.
Dessa vez, apostando na renovação do elenco, o técnico José Roberto Guimarães busca surpreender e alcançar um bom resultado, em busca do primeiro título de campeão mundial.