Liga das Nações: Brasil busca superar Japão para garantir vaga na semi
Contra rival conhecido, o Brasil chega em quadra com moral e bem entrosado para garantir vaga na semifinal da competição
atualizado
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A Seleção Brasileira de vôlei feminino começa, nesta quarta-feira (13/7), sua trajetória na fase final da Liga das Nações. A etapa, que acontece em Ankara, na Turquia, terá oito seleções disputando confrontos únicos para alcançar a final da competição.
Além do Brasil, que se classificou em 2º lugar, a fase contará com Turquia, Estados Unidos, Itália, Sérvia, China, Tailândia e Japão, o primeiro adversário das brasileiras.
Em busca pelo título inédito, a Seleção passa por renovação e precisou se organizar dentro de quadra para conseguir ter um bom desempenho. Entretanto, o receio de revelar um time medroso com o peso da Amarelinha acabou ficando distante com a rotação inteligente das atletas em quadra, que apresentaram um excelente voleibol.
O adversário
A seleção japonesa já é uma velha conhecida das brasileiras.
Time tradicional no vôlei, o Japão apresenta um bom volume de jogo, dificultando o ataque brasileiro. Em contrapartida, esse estilo força o Brasil a ser mais criativo ofensivamente, acionando atletas que geralmente não pontuam tanto e experimentando novas jogadas.
Não é por acaso que as japonesas ficaram com o bronze nas Olimpíadas de Londres e em 4º lugar na última edição da Liga das Nações. O país, que apresenta bom desempenho durante toda a história do vôlei mundial, coloca jogadoras em posições de destaque nessa competição.
A ponteira Sarina Koga é a segunda maior pontuadora da Liga, com 243 pontos, e a segunda melhor atacante, com 222 pontos no fundamento. Já a líbero Manami Kojima é a segunda melhor defensora da competição, empatada com a polonesa Maria Stenzel em números de defesas, mas ficando atrás por apresentar mais erros.
Na recepção, a líbero Kojima aparece na 5ª colocação e tem a companhia da ponteira Sarina Koga no Top 10, uma vez que a pontuadora ocupa a 7ª posição.
Durante a preparação para a Liga das Nações, as duas seleções fizeram dois jogos-treinos para testar as equipes. Nas ocasiões, as asiáticas levaram a melhor.
Apesar de o Brasil não contar com Gabi Guimarães, atual capitã da equipe, e Rosamaria, as brasileiras sabem a dificuldade que será enfrentar a seleção que alcançou oito vitórias seguidas no início da competição. Mesmo assim, o time de Zé Roberto Guimarães vem com moral e bem entrosado para garantir vaga na semifinal.
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