Gabi x Egonu: craques do vôlei se reencontram em final da Champions
Dois grandes nomes do vôlei mundial, elas já se enfrentaram várias vezes ao longo dos anos, tanto em clubes quanto em seleções
atualizado
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O maior campeonato da Europa também traz bons duelos no vôlei. Neste domingo (22/5), a decisão da Champions League de vôlei feminino coloca duas grandes estrelas atuais do esporte para mais um combate: a brasileira Gabi Guimarães, que joga pelo time turco Vakifbank, e a italiana Paola Egonu, que defende o Conegliano.
As duas craques se enfrentaram várias vezes ao longo dos anos, tanto pelos clubes quanto pelas seleções nacionais. Apesar da rivalidade, dos bons números em quadra e das premiações individuais, Gabi e Egonu são amigas fora do esporte e oferecem partidas que se assemelham a espetáculos para os torcedores.
Brasileira é destaque
A única representante do Brasil chega a Super Final como protagonista. Peça fundamental para o bom funcionamento do elenco da Turquia, Gabi foi campeã de tudo na temporada até o momento. O Vakifbank conquistou o Mundial de Clubes, o Campeonato Turco, a Copa Turca e a Supercopa da Turquia.
Os números da camisa 10 só ajudam a comprovar o fato. A ponteira tem 148 pontos e é a 4ª maior pontuadora desta edição do campeonato, atrás apenas de Isabelle Haak, também do Vakif, com 195; Heidy Casanova, do Prometey, com 186; e Arina Fedorotseva, do Fenerbahçe, com 160.
O ataque também coloca a jogadora entre as melhores. A porcentagem de 53,8% de aproveitamento deixa a brasileira atrás de Agnieszka Kakolewska, do Chemik Police, com 62,3%; Anna Stencel, do Rzeszow, com 61,4%; e Paola Egonu, do Conegliano, com 60,2%.
No passe, Gabi tem a vice-liderança: são 158 ações em oito jogos, com 43% de perfeição. A única à frente da brasileira é a líbero italiana Eleonora Fersino, do Novara, que tem 44% de perfeição em 61 ações.
Egonu não deixa a desejar
Um dos maiores destaques internacionais do vôlei, Paola Egonu praticamente sempre atende as expectativas quando colocada à prova.
Filha de pais nigerianos, a oposta liderou o Conegliano na campanha para disputar a 4ª final da Champions e é conhecida por quebrar recordes dentro de quadra em inúmeros campeonatos. A italiana detém o 3º melhor aproveitamento no ataque, apesar de anotar apenas 100 pontos na competição.
Mesmo assim, a presença da jovem de 23 anos dá o que falar em quadra – e, muitas vezes, fora dela. Lutando contra racismo e homofobia e tendo de lidar com crises de pânico, Egonu foi responsável por 37 pontos na final do Campeonato Italiano, nove deles apenas no tie-break. O resultado? Conegliano campeão nacional mais uma vez.
Curiosamente, a italiana deve trocar o país natal pela Turquia na próxima temporada, onde jogará pelo clube que conhece bem: Vakifbank.
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