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Duplas do Brasil no vôlei de praia celebram vaga em Tóquio-2020

O país buscará medalhas com Ágatha/Duda, Ana Patrícia/Rebecca, Alison/Álvaro e Evandro/Bruno Schmidt

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1 de 1 Ana-Patrícia-e-Rebecca1 - Foto: Reprodução/Twitter

As quatro duplas brasileiras que representarão o Brasil no vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foram apresentadas oficialmente na manhã desta terça-feira (29/10/2019). Quatro dos oito atletas — são duas duplas femininas e duas masculinas — já têm experiência olímpica, enquanto outros quatro irão disputar os Jogos pela primeira vez.

Em Tóquio, o Brasil buscará medalhas com Ágatha/Duda, Ana Patrícia/Rebecca, Alison/Álvaro e Evandro/Bruno Schmidt. A definição dos representantes veio através de uma “corrida olímpica”, estabelecida antes do início de temporada.

A classificação foi definida após acordo entre a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e os técnicos das cinco melhores duplas. Ficou acordado que seriam considerados os dez melhores resultados nos torneios quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial. O prazo para encerrar a corrida olímpica era fevereiro do próximo ano, mas as quatro duplas alcançaram a pontuação necessária já este mês.

À exceção da dupla Ana Patrícia/Rebecca, que vai para sua primeira Olimpíada, as demais têm pelo menos um atleta com experiência nos Jogos. Alison, por exemplo, é o atual campeão e foi prata em Londres. “Meu time tem seis meses. Saímos de 46º no ranking e terminamos o ano em terceiro no mundo”, vibrou o medalhista olímpico, que agora faz dupla com Álvaro Filho, que irá estrear nos Jogos. “Temos uma história muito bonita, de superação. Éramos o sexto time do Brasil e acabamos em terceiro no mundo.”

Parceiro de Alison no Rio-2016, Bruno Schmidt vai para mais uma Olimpíada ao lado de outro atleta com experiência na competição, Evandro. “Fico feliz pelas conquistas e por essa vaga, mas temos muita coisa por melhorar como time, como dupla e individual”, disse Evandro. Ele aproveitou para brincar com o fato de ir a Tóquio ao lado de um dos atuais campeões. “É uma pressão pra mim, já que o cara já foi medalha de ouro.”

Dentre as mulheres, Ágatha é a única que já disputou os Jogos. Apesar disso, ela ressaltou que a preparação ao lado de Duda sempre foi visando Tóquio-2020. “Nosso time, quando foi formado, já foi formado falando em Jogos Olímpicos, em 4 de janeiro de 2017”, lembrou. Ela destacou ainda o que chamou de “aprendizado” por estar ao lado de uma atleta 15 anos mais nova.

“Nós não tínhamos noção de quais seriam os desafios. No nível pessoal, nossas personalidades são diferentes. A Duda é mais calma, quietinha, eu sou mais falante, extrovertida. Eu passo ao lado da Duda muito mais tempo do que qualquer outra pessoa. A gente teve que conquistar esse equilíbrio”, comentou.

Dupla 100% estreante em Olimpíada, Ana Patrícia/Rebecca surpreendeu ao conquistar a vaga em Tóquio. “Quando a gente olha pra trás e vê todo o caminho que precisamos fazer pra chegar até aqui, isso nos deixa muito orgulhosas”, afirmou Ana Patrícia. “Entrar no ranking mundial já era muito difícil. E ninguém colocou a gente lá, a gente fez o que era preciso.”

Rebecca falou que, agora, terá que controlar a ansiedade. “Primeira Olimpíada, expectativa é muito grande. A felicidade está lá em cima, e a ansiedade também. Agora a gente vai dar uma acalmada, curtir as férias e a família”, declarou.

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