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Campeã olímpica defende trans no vôlei: “Antes Tiffany que Ana Paula”

Jackie Silva participou do podcast “Na Rede com Nalbert”, ao lado de Sandra Pires e Fabi

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Alexander Hassenstein/Bongarts/Getty Images
Sandra Pires e Jackie Silva
1 de 1 Sandra Pires e Jackie Silva - Foto: Alexander Hassenstein/Bongarts/Getty Images

Jaqueline Silva, a Jackie, participou do podcast “Na Rede com Nalbert”, ao lado de Sandra Pires e Fabi, e comentou assuntos que bombaram recentemente no vôlei brasileiro. Entre eles, a polêmica envolvendo a ex-jogadora Ana Paula e a manifestação de Carol Solberg contra o presidente Jair Bolsonaro.

Jackie opinou que todas as pessoas precisam ser incluídas no esporte e alfinetou Ana Paula ao falar sobre a presença de transexuais no vôlei: “Isso aí é evolução da humanidade para mim. Vejo lugar muito interessante, que bom que o vôlei abriu essa oportunidade. Espero que continue. Você pode olhar para todo lugar. Não faz o mundinho do esporte o mundinho perfeito, porque não é perfeito. É melhor Tiffany que Ana Paula”, disparou a campeã olímpica em 1996.

“Tem que aprender a lidar com tudo. É uma evolução mesmo. E tá acontecendo o que tem que acontecer. A gente tem que ver como vai encarar. E quem aprende a lidar, ganha com isso. O vôlei ganha se aprender a lidar com isso”, complementou Sandra.

Fabi também concordou com a ideia das colegas: “Os transexuais tem que estar no vôlei e onde eles quiserem. É um assunto que gera um debate, gera uma discussão. Acho muito importante ter discussão. Adoro quando as pessoas discordam para a gente poder ouvir e ponderar.”

Caso Carol

Sobre o caso de Carol Solberg, que gritou “Fora Bolsonaro!” durante uma entrevista e acabou sendo advertida pela Confederação Brasileira de Vôlei, Jackie analisou como uma atitude machista por parte da entidade.

“Eu achei que ela falou e pronto, tava falado. Eu achei a confederação muito ingênua. A Carol é o negócio da CBV. O vôlei de praia é o negócio. E o negócio que todo mundo ganha dinheiro. Então você não pega a Carol e joga aos leões. Pelo contrário. Eles ficaram com medo. Medo de quê? De perder a marca? Qual o problema? Quem é maior, a marca ou o esporte? Saíram, pensaram e mandaram aos leões. Passa adiante, vamos embora. Fala com a Carol ou abre um espaço para quem quiser falar. Quem tem medo é quem não sabe o valor que tem as coisas. Aí volta a questão da mulher. Ela, mulher, fez isso, os homens, quando fizeram ao contrário, não aconteceu nada. E são homens sempre que estão apontando. Demorou muito, foi muita confusão. Besteira. Aquilo não era nada”, disse.

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