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“Não é a primeira vez que isso acontece comigo. E não sou o primeiro com quem isso acontece. Fizemos comunicados para a imprensa, campanhas publicitárias, protocolos e nada mudou”, escreveu em sua conta X (antigo Twitter).
“Hoje, todo um sistema deve assumir a responsabilidade. Os autores destes atos, porque é fácil agir em grupo, no anonimato de uma arquibancada. Os espectadores que estavam na arquibancada, que viram tudo, que ouviram tudo mas que optaram por permanecer calados, vocês são cúmplices”, denunciou.
“O clube da Udinese, que só falou em interrupção do jogo, como se nada tivesse acontecido, vocês são cúmplices. As autoridades e o Ministério Público, com tudo o que está acontecendo, se vocês não fizerem nada, também serão cúmplices”, escreveu Maignan.
“Não sou uma vítima (…). É uma luta difícil, que vai exigir tempo e coragem. Mas é uma luta que vamos vencer”, concluiu o goleiro da seleção francesa.
Na noite de sábado (20/1), durante a partida da 21ª rodada do Campeonato Italiano, os espectadores chamaram Maignan de “macaco” e gritaram outros insultos racistas.
Após alertar o árbitro, o atleta deixou o campo, acompanhado pelos jogadores do seu time, mas voltou ao campo cinco minutos depois.
O AC Milan venceu a Udinese por 3 x 2 e consolidou a 3ª posição na classificação da Série A. Leia a matéria completa no portal RFI, parceiro do Metrópoles.