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“Hipocrisia”: vice-presidente da Argentina defende canto racista

Em publicação nas redes sociais, Victoria Villarruel fala em tentativa de intimidação por “verdades que não querem admitir”

atualizado

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Ricardo Ceppi/Getty Images)
President da Argentina Javier Milei e a vice Victoria Villarruel em tanque de guerra
1 de 1 President da Argentina Javier Milei e a vice Victoria Villarruel em tanque de guerra - Foto: Ricardo Ceppi/Getty Images)

O comando do Executivo da Argentina segue uníssono em defesa de seus jogadores depois que imagens em que a seleção comemora a vitória da Copa América com cantos racistas contra os franceses rodaram o mundo. Depois do presidente Javier Milei demitir o secretário que cobrou um posicionamento de Messi pela situação, agora foi a número dois na hierarquia quem veio a público se posicionar a favor da música e dos jogadores da equipe nacional.

Victoria Villarruel, vice-presidente da Argentina fez uma publicação em sua conta no X (antigo Twitter) cita uma tentativa de intimidação ao país, cita hipocrisia, e defende nominalmente Messi e Enzo Fernández, jogador que filmava a festa do time quando o canto começa a ser entoado. A Federação Francesa de Futebol acionou a Fifa pedindo uma investigação sobre o caso.

“Nenhum país colonialista vai nos intimidar por um canto da torcida nem por dizer as verdades que não querem admitir. Chega de fingir indiganção, hipócritas”, escrever a política. E seguiu dizendo: “Enzo, eu te banco, Messi obrigada por tudo!”.

Confira a publicação de Victoria Villarruel:

 

O recado de Milei

O presidente da Argentina, Javier Milei, também se mostrou solidário aos jogadores da seleção. “Nenhum governo pode dizer o que comentar, o que pensar ou o que fazer à Seleção Argentina, Campeã Mundial e Bicampeã Americana, ou a qualquer outro cidadão. Por isso, Julio Garro deixa de ser Subsecretário de Esportes da Nação”, escreveu nas redes sociais depois de demitir o o subsecretário de esportes da Argentina, Julio Garro.

Garro havia dito em uma entrevista que Messi deveria se desculpar publicamente pelo canto racista.

“Eles jogam pela França, mas são de Angola. Que bom que eles vão correr, se relacionam com transexuais. A mãe deles é nigeriana, o pai deles cambojano, mas no passaporte: francês”, diz a letra da música.

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