Veja declarações de Hamilton a Senna antes de pilotar carro do ídolo
O brasileiro honorário Lewis Hamilton, da Mecerdes, foi escolhido para desfilar com carro do bicampeonato de Senna em Interlagos
atualizado
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O heptacampeão Lewis Hamilton, piloto da Mercedes, vai dirigir o lendário carro McLaren MP4/5B no GP de São Paulo, neste sábado (2/10). O desfile com o carro do bicampeonato de Ayrton Senna é um tributo para homenagear o brasileiro que morreu há 30 anos.
“Quando eu estava na McLaren, eu tive a oportunidade de dirigir um daqueles MP4/4 (modelo do campeonato de 1988, o primeiro vencido por Senna), e foi incrível. E só o pensamento de pilotar um carro como esse aqui. Eu me lembro das corridas em que ele finalmente ganhou e levantou a bandeira”, afirma Hamilton em coletiva de imprensa.
Hamilton sempre deixou claro sua admiração por Senna. Confira alguns momentos:
Ser como Senna
Hamilton afirma que começou a acompanhar o brasileiro aos quatro anos de Senna e queria correr como ele. “Os modelos de carro de brinquedo do Ayrton eram o que eu queria no Natal. Lembro que estava correndo de kart no dia que ele morreu. Eu me lembro de chorar por semanas”, diz.
Pilotar carro de Senna
Em 2010, o britânico foi convidado pela McLaren a pilotar o MP4/4 de Senna, usada em 1988. Hamilton descreveu a ocasião como um dos melhores dias de sua vida.
Pintar capacetes
Uma das marcas registradas de Senna era o capacete amarelo, verde e azul. Desde de 2011, o heptacampeão aproveita o GP de São Paulo para repetir as cores do ídolo com detalhes, como imagens do Cristo Redentor ou a bandeira do Brasil, para remeter ao país.
Olhar de Senna
As declarações a Senna não passaram em branco e a família do brasileiro contatou o piloto britânico para agradecer. “Vejo o Ayrton nos olhos de Lewis. Ele me lembra o Ayrton como piloto e também como um bom homem. Nós podemos ver isso em seus olhos”, afirma Viviane Senna, irmã do Rei de Mônaco.
Foi como Senna
Até que em 2021, após um final de semana agitado, no auge da disputa com Max Verstappen, Hamilton vence a corrida em Interlagos e repete um gesto feito por Senna em 1991.
Ele parou o carro na beira da pista e pediu uma bandeira do Brasil para dar um giro completo com ela na mão, enquanto guiava com a outra. Ele conseguiu o título de cidadão honorário do Brasil após a ação.
