metropoles.com

Vídeo: torcedores do Santos provocam quebra-quebra após rebaixamento

Com o rebaixamento confirmado dentro de campo, torcedores do Santos invadiram gramado e saíram pela cidade: veículos foram incendiados

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Twitter/Reprodução
Torcedores do Santos provocam quebra quebra e colocam fogo em ônibus após rebaixamento
1 de 1 Torcedores do Santos provocam quebra quebra e colocam fogo em ônibus após rebaixamento - Foto: Twitter/Reprodução

O rebaixamento do Santos para a Série B do Brasileirão – o primeiro na história do clube – terminou com um quebra-quebra pela cidade. Ônibus, veículos particulares e até uma ambulância foram queimados durante a fúria da torcida.

De acordo com o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros, os torcedores colocaram fogo em seis ônibus municipais, seis carros e uma ambulância. A Polícia Militar tentou conter a violência com bombas de efeito moral. Até um helicóptero foi usado.

Veja:

Do lado de fora da Vila Belmiro, santistas arremessaram pedras em direção a um dos portões de acesso ao estádio. Os policiais tiveram dificuldade para conter a violência. A PM decidiu dispersar as confusões com gás de pimenta e bombas de efeito moral, o que deixou torcedores, funcionários e jornalistas com dificuldade para respirar dentro do estádio. Um helicóptero da PM permaneceu sobrevoando o Estádio Urbano Caldeira.

Também do lado de fora, o corpo de bombeiros precisou intervir após a série de morteiros atirados na rua em frente à Vila Belmiro e devido a carros queimados. Os torcedores tiveram sua saída das arquibancadas restritas, até serem conduzidos pela PM cerca de 50 minutos após o término da partida. Muitos tiraram suas camisas e cobriram o rosto, diante da fumaça que cobria o estádio.

Torcedores atiram morteiros no campo

Dentro do estádio, morteiros foram atirados no campo da Vila Belmiro após a partida. Assim que Lucero marcou o segundo gol do Fortaleza, os gritos de insatisfação direcionados à diretoria santista – que foram crescendo à medida que o drama da equipe se ampliava – atingiram seu ápice: ameaças de cadeiras quebradas na Vila Belmiro e bombas em direção ao gol defendido por João Paulo.

Torcedores tiveram de ser contidos pelo policiamento e por seguranças da Vila Belmiro. Alguns, mais revoltados, arremessaram assentos no gramado e placas de vidro. Outros pediram que nada fosse atirado e até brigaram entre si.

Os jogadores permaneceram poucos minutos sentados no círculo central do gramado, desolados enquanto eram xingados. Depois, desceram ao vestiário escoltados por policiais e seguranças do clube sem que fossem atingidos. “Time sem-vergonha” foi o insulto mais leve que os atletas ouviram dos torcedores. Santista, o técnico Marcelo Fernandes chorou sozinho sentado no banco de reservas.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEsportes

Você quer ficar por dentro das notícias de esportes e receber notificações em tempo real?