Veja a trajetória de Rayssa Leal, a fadinha medalha de prata em Tóquio
Esperança de medalhas para o Brasil na estreia do skate street nas Olimpíadas, a jovem maranhense não decepcionou
atualizado
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Rayssa Leal era uma das esperanças de medalha para o Brasil no skate street feminino, estreia da modalidade em Jogos Olímpicos. E mesmo com toda a pressão do mundo, e com apenas 13 anos, a fadinha não decepcionou.
A jovem atleta maranhense conquistou a medalha de bronze com um score total de 14.64. O pódio foi completado pelas japonesas Momiji Nishya, que levou o ouro, e Funa Nakayama, com o bronze.
Na fase qualificatória ela já havia mandado bem, registrando uma nota 5,05, uma das maiores da rodada. Demonstrando confiança e se divertindo, ela saiu comemorando fazendo o gesto de “acabou”.
Trajetória
Produto de seu tempo, Rayssa apareceu para o público pela primeira vez aos 7 anos de idade. Ela pegou cedo o gosto pelo skate, em Imperatriz, sudoeste do Maranhão. Em 2015, viralizou ao acertar um heelflip após diversas tentativas frustradas. O apelido famoso veio porque a criança estava fantasiada de fada azul quando conseguiu a façanha.
O resto, como dizem, é história. O vídeo de Rayssa teve mais de 4,8 milhões de visualizações e foi compartilhado por mais de 60,6 usuários. Entre eles, a lenda do skate, Tony Hawk, o tio Toninho, como foi apelidado por Rayssa em Tóquio.
“Há 6 anos ele [Tony] me apresentava pro mundo do skate compartilhando meu vídeo vestida de fadinha, hoje me filmou nas olimpíadas. Isso tudo é muito incrível, estou vivendo um sonho’, publicou Rayssa nas redes sociais.
Com a exposição, Rayssa passou a participar — e vencer — de competições pelo mundo inteiro. O mais significativo, antes da medalha olímpica, é claro, foi a etapa SLS (Mundial de Skate Street), em Los Angeles, quando tinha apenas 11 anos, se tornando a atleta mais jovem a conquistar o título.