Prefeito de Hamamatsu libera atletas paralímpicos brasileiros
Yasutomo Suzuki, liberou para treinamentos nesta quarta-feira o grupo de atletas brasileiros que estavam em isolamento total
atualizado
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O prefeito de Hamamatsu, Yasutomo Suzuki, liberou para treinamentos nesta quarta-feira o grupo de atletas brasileiros que estavam em isolamento total em seus quartos de hotéis em Hamamatsu, distante 250km de Tóquio, local de aclimatação da delegação para os Jogos Paralímpicos, que começam no dia 24 de agosto.
Ao todo, 52 pessoas da delegação paralímpica brasileira estão em isolamento desde que foi identificado contato com um indivíduo que testou positivo para novo coronavírus na chegada ao Aeroporto Internacional de Narita, no Japão, no início da noite de sexta-feira, dia 6 de agosto.
Os 27 atletas de quatro modalidades poderão treinar em horários diferentes dos demais. O transporte até as arenas será realizado em veículos separados e as refeições serão servidas nos respectivos quartos. Todo o grupo realiza testes PCR diariamente e possuem resultado negativo. Por esta razão, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) solicitou incansavelmente às autoridades locais para que fosse liberado o treinamento, como o previsto para os casos de contatos próximos no protocolo sanitário da Olimpíada.
Pelo protocolo do Comitê Organizador, todas as pessoas que sentaram-se num raio de duas fileiras de assentos ao redor deste indivíduo infectado devem ser isoladas, pela possibilidade de exposição ao vírus durante o voo. O protocolo, em sua última atualização enviada ao CPB em 15 julho de 2021, diz que é permitido aos atletas que mantiveram “contato próximo” treinar, igualmente em isolamento, e até mesmo competir nos Jogos de Tóquio. Assim foi feito, por exemplo, com atletas olímpicos da África do Sul, da Rússia e da Itália durante os Jogos Olímpicos de Tóquio.
Em nota, o CPB agradeceu ao prefeito de Hamamatsu, Yasutomo Suzuki, pela liberação dos atletas após cinco dias de reclusão de todos que testaram negativo desde os testes antes do embarque no Brasil e também à embaixada brasileira em Tóquio pelo apoio ao grupo em Hamamatsu.