“Luz no fim do túnel”: Thomas Bach reforça união nos Jogos de Tóquio

“Esta experiência olímpica nos torna muito humildes, porque percebemos que fazemos parte de algo maior do que nós. Somos parte de um evento que une o mundo. Unido em toda a nossa diversidade, nos tornamos maiores do que a soma das nossas partes. Somos sempre mais fortes juntos. Este sentimento de união, esta é a luz no fim do túnel escuro desta pandemia. A pandemia nos obrigou a nos separar. Para manter distância um do outro. Ficar longe mesmo de nossos entes queridos. Esta separação tornou este túnel muito escuro. Mas hoje, onde quer que você esteja no mundo, estamos unidos para compartilhar este momento juntos. A chama olímpica faz esta luz brilhar”, disse.

Mesmo criticado por grande parte dos japoneses por, segundo eles, forçar a realização dos Jogos, ele não deixou de agradecer ao Governo Japonês, que teve grande participação e fez com que a realização das Olimpíadas fosse possível.

“Só podemos estar todos juntos aqui, por sua causa, nossos amáveis anfitriões, o povo japonês, ao qual gostaríamos de expressar todo o nosso apreço e respeito. O Comitê Organizador e as autoridades japonesas em todos os níveis têm feito trabalho extraordinário pelo qual, em nome de todos os atletas olímpicos, quero expressar nosso a mais profunda gratidão. Dez anos atrás, vocês iniciaram a jornada para trazer o espírito olímpico de volta a Tóquio após os extraordinários Jogos Olímpicos de Tóquio 1964. Foi uma jornada difícil, com desafios sem precedentes ao longo do caminho: primeiro, reconstruindo após o grande terremoto no Leste do Japão, depois a pandemia de coronavírus. É por isso que nossa gratidão e admiração por vocês são ainda maiores”