Hora do tudo ou nada: Seleção Feminina enfrenta Canadá na Olimpíada
No retrospecto, desde os Jogos da Grécia-2004, o Brasil só não avançou de fase em Londres-2012, eliminado pelo Japão
atualizado
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As quartas de final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 começam na madrugada desta sexta-feira (30/7) já com os quatro duelos de uma vez. Canadá x Brasil abrem o mata-mata às 5h, Grã-Bretanha x Austrália entram em campo às 6h, Suécia x Japão é às 7h e Holanda x Estados Unidos definem o último semifinalista às 8h.
No retrospecto da participação da Seleção Brasileira feminina em Olimpíadas, nunca houve uma edição na qual o Brasil não chegou ao mata-mata. E, desde os Jogos da Grécia-2004, quando passou a ter as quartas de final — nos dois anteriores já começava na semifinal —, o time brasileiro só não avançou de fase em Londres-2012. Naquela ocasião, o Japão eliminou a Seleção por 2 x 0.
Em 2016, no Rio, as brasileiras perderam a medalha de bronze para o Canadá, na derrota por 2 x 1, mas nesta sexta, a situação atual, no entanto, faz o favoritismo pesar para o lado verde e amarelo. Na fase de grupos, as canadenses não tiveram um desempenho tão positivo quanto as brasileiras. Em três jogos, venceram apenas um, contra o Chile, e empataram os outros dois, com as britânicas e as japonesas, além de terem marcado somente quatro gols e sofrido três.
A Seleção, por outro lado, obteve dois triunfos, contra o Japão e a Zâmbia, e empatou com a Holanda, tendo balançado as redes nove vezes e sofrido três gols, todos contra as holandesas.
Marta e Sinclair, as estrelas das duas seleções, farão um duelo à parte nesta partida. Elas estão muito perto de bater o recorde da outra brasileira, Cristiane, no número de gols em Olimpíadas. A atacante que ficou de fora da lista das convocadas de Pia Sundhage para Tóquio tem 14 gols em Jogos Olímpicos, enquanto Marta soma 13 e a canadense 12.
Palpite para as semifinais
Por mais que este seja um desafio para o Brasil, os próximos passos rumo ao ouro, caso passe pelo Canadá, serão ainda mais difíceis. Nos outros confrontos, o palpite do Metrópoles é que Suécia e Grã-Bretanha avançam e disputam uma das vagas na final, e o embate entre Holanda x EUA está completamente em aberto.
As equipes fazem a reedição da final da Copa do Mundo Feminina de 2019, quando as norte-americanas venceram por 2 x 0. Em Tóquio-2020, a Holanda está melhor que as adversárias das quartas de final, mas os Estados Unidos não são detentoras de quatro medalhas de ouro e tetracampeãs mundiais à toa. Valendo vaga nas semis, as americanas podem virar a chave diante das holandesas e mostrar o futebol que o mundo está acostumado a ver delas.
Resta às brasileiras, além de garantir lugar na semifinal, assistir a este confronto e já ir estudando o adversário com o qual medirá forças para ir à decisão e chegar mais perto da medalha de ouro inédita.
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